skip to main content
Primo Advanced Search
Primo Advanced Search Query Term
Primo Advanced Search prefilters

Como a delimitação de zonas adaptativas à partir de filogenia ou ecologia afeta a inferência de extinção dependente da idade?

Gonçalves Neto, Salatiel

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2023-11-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Como a delimitação de zonas adaptativas à partir de filogenia ou ecologia afeta a inferência de extinção dependente da idade?
  • Autor: Gonçalves Neto, Salatiel
  • Orientador: Quental, Tiago Bosisio
  • Assuntos: Canidae; Extinção; Extinção Dependente De Idade; Macroevolução; Hipótese Da Rainha Vermelha; Age-Independent Extinction; Macroevolution; Extinction; Canidae; Red Queen Hypothesis
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: De acordo com o trabalho seminal de Van Valen (1973), a extinção ocorre a uma taxa constantemente estocástica dentro de grupos ecologicamente homogêneos ou zonas adaptativas, resultando em uma chance igual de espécies novas e velhas se extinguirem. A Hipótese da Rainha Vermelha foi sugerida como um possível mecanismo para esse padrão de taxas de extinção independentemente da idade, que foi chamada de \"A Lei da Extinção Constante\". O desafio de definir esses grupos homogêneos é explicitamente discutido no trabalho de Van Valen (1973), o que se relaciona com a dificuldade de identificar o conjunto de espécies pertencentes a uma dada zona adaptativa. Níveis taxonômicos superiores são tipicamente usados como uma aproximação prática para zonas adaptativas, e a maioria dos estudos utilizam conjuntos de espécies definidos pela taxonomia ou filogenia para testar a \"Lei da Extinção Constante\". No entanto, fica claro que Van Valen ao explorar a interpretação da \"Lei da Extinção Constante\" e a hipótese da Rainha Vermelha entendia as zonas adaptativas sob a ótica de fatores ecológicos. Nesse sentido, um conjunto de espécies definido pela ecologia estaria mais alinhado com o conceito original de Van Valen de zona adaptativa e sua hipótese da Rainha Vermelha. Usando o registro fóssil da família Canidae e uma abordagem bayesiana, demonstramos que os conjuntos de espécies definidos tanto pela filogenia quanto pela ecologia exibem diferentes dinâmicas de extinção dependentes da idade. Encontramos uma considerável variação no sinal de extinção dependente da idade (ADE), dependendo do conjunto de espécies, da janela de tempo usada e do nível taxonômico. Dentro de conjuntos de espécies definidos pela filogenia, observamos evidências para ADE, com tendências tanto positivas - espécies mais velhas com maior probabilidade de extinção (por exemplo, Hesperocyoninae e Borophaginae) quanto negativas - espécies mais jovens mais propensas a se extinguirem (por exemplo, Caninae). Quando as subfamílias são consolidadas em uma análise a nível de família, encontramos evidências fracas para ADE ou suporte robusto para extinção independente da idade (AIE). Além disso, os hipercarnívoros consistentemente exibiram evidências de extinção dependente da idade positiva, enquanto os não-hipercarnívoros evidências de extinção dependente da idade negativa. Também encontramos que clados com uma proporção maior de espécies hipercarnívoras tendiam a exibir um sinal condizente com um ADE positivo, enquanto clados com menos hipercarnívoros tendiam a apresentar um sinal condizente com um ADE negativo. Essas descobertas enfatizam que a escolha do conjunto de espécies influencia inferência das dinâmicas de extinção dependente da idade e que a ecologia tem um impacto relevante na determinação do regime de extinção dependente da idade.
  • DOI: 10.11606/D.41.2023.tde-05012024-143956
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2023-11-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.