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Encefalopatias não-infecciosas em cães: análise anatomopatológica e imunohistoquímica

Panigassi, Luiz Fernando Nascimento

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2012-01-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Encefalopatias não-infecciosas em cães: análise anatomopatológica e imunohistoquímica
  • Autor: Panigassi, Luiz Fernando Nascimento
  • Orientador: Maiorka, Paulo César
  • Assuntos: Neuropatologia; Meningoencefalite Necrotizante; Meningoencefalite Granulomatosa; Imunohistoquímica; Cães; Angiopatia Amilóide; Granulomatous Meningoencephalitis; Immunohistochemistry; Dogs; Necrotizing Meningoencephalitis; Neuropathology; Amyloid Angiopathy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O objetivo deste estudo foi verificar o comportamento anatomopatológico e expressão imunohistoquímica das proteínas GFAP, Vimentina, COX-2 e Amilóide β em 14 casos de encefalopatias não infecciosas em cães, mais especificamente Meningoencefalite Granulomatosa (MEG), Meningoencefalite Necrotizante (MEN) e Angiopatia Amilóide Cerebral (CAA). Foram coletadas informações clínicas (gênero, raça, idade) e morfológicas (necrose, presença de proteína amilóide, infiltrado inflamatório) dos animais. Para a expressão das proteínas por imunohistoquímica foram confeccionadas lâminas próprias para tal com amostras dos tecidos, juntamente com controles positivos das reações. A avaliação da expressão das proteínas foi de como positivo ou negativo para a marcação para GFAP, Vimentina e COX-2, e para o Aβ seguiu-se a classificação proposta por Olichney (1995), com quatro graduações. Animais SRD (4/14, 28%), de raça Maltês (2/14, 14%), Labrador (2/14, 14%), Poodle (3/14, 21%), Fox Terrier (1/14, 7%), Pug (1/14, 7%) e Bichon Frisè (1/14, 7%) fizeram parte deste estudo, na maioria machos (9/14, 63%). As lesões em todos os casos foram características, sendo que em MEG foi observado manguitos perivasculares abundantes com infiltrado inflamatório disperso pelo parênquima encefálico, caracterizando os quatro casos como de MEG disseminada. Em MEN foi observado o infiltrado inflamatório acompanhado de áreas de necrose, sinais característicos da doença. Nos casos de CAA foi observado agregados proteicos junto aos vasos sanguíneos do encéfalo, confirmados como sendo material amilóide por meio da coloração Vermelho Congo. Quanto a expressão dos antígenos por imunohistoquímica, houve a marcação de todos anticorpos em todos os casos, e, para os casos de CAA, houve uma maioria de casos com classificação 1 (5/6, 83%). Em conclusão: 1. os dados clínicos obtidos reproduzem o comportamento biológico destas doenças em cães; 2. a análise imunohistoquímica das lesões de MEG, MEN e CAA apresentou resultados dentro dos quadros descritos na literatura; 3. a marcação positiva para COX-2 indica um aumento na atividade macrofágica no encéfalo; 4. as marcações de GFAP e Vimentina indicam uma reação das células da glia frente a lesão apresentada; 5. a utilização da imunohistoquímica como ferramenta de diagnóstico para estas doenças é válida.
  • DOI: 10.11606/D.10.2012.tde-08102012-155353
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2012-01-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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