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Perfil de expressão de biomarcadores no carcinoma de canal anal e correlação com falha ao tratamento com quimio-radioterapia

Moniz, Camila Motta Venchiarutti

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2017-10-16

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Perfil de expressão de biomarcadores no carcinoma de canal anal e correlação com falha ao tratamento com quimio-radioterapia
  • Autor: Moniz, Camila Motta Venchiarutti
  • Orientador: Hoff, Paulo Marcelo Gehm
  • Assuntos: Terapia Combinada; Papillomaviridae; Biomarcadores; Canal Anal; Neoplasias Do Ânus; Hiv; Combined Modality Therapy; Biomarkers; Hiv; Anus Neoplasms; Anal Canal
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: O tumor de canal anal é raro, sendo a histologia epidermóide a mais frequente. A quimio-radioterapia é capaz de curar a maioria dos casos de câncer de canal anal localizado, entretanto, um grupo de pacientes apresenta resistência primária ao tratamento multimodal. Métodos: Estudo de coorte prospectivo desenhado para avaliar a influência de biomarcadores (HIV, Ki-67, PD-L1, HPV e mutações no DNA tumoral) na resposta do câncer de canal anal ao tratamento com quimio-radioterapia. Resposta completa aos 6 meses após tratamento foi o desfecho primário. O DNA tumoral foi avaliado por sequenciamento genético, através do painel TruSight Tumor 26®. HPV foi testado pelo teste PapilloCheck®. Ki-67 e PD-L1 foram avaliados por imunoistoquímica. Sorologia para HIV foi realizada em todos os pacientes antes do início do tratamento. Resultados: Os pacientes foram recrutados de outubro/2011 a dezembro/2015 e 75 foram avaliados para resposta após o tratamento. A idade mediana foi de 57 anos, a maioria dos pacientes apresentou estadio III ao diagnóstico 65% (n=49) e 12% (n=9) tinha sorologia positiva para HIV. Aos 6 meses após término da quimio-radioterapia 62,7% (n=47) dos pacientes apresentou resposta completa, 24% (n=18) resposta parcial e 13,3% (n=10) progressão de doença. HPV foi avaliado em 67 amostras e encontrado em 70,1%, sendo o HPV 16 o tipo mais frequente. A pesquisa de PD-L1 foi realizada em 61 amostras e 16,4% (n=10) apresentou expressão > 1%. Idade, estadio clínico, HIV, expressão de Ki-67, presença de HPV, expressão de PD-L1 e interrupção de tratamento foram avaliados como preditores de resposta, aos 6 meses após o término do tratamento, por meio de regressão logística multivariada. Pacientes com estadio II apresentaram 4,7 vezes mais chance de resposta completa que pacientes com estadio III (OR=4,70; IC95%=1,36-16,30; p=0,015). Quando considerada resposta completa e/ou parcial, a presença do vírus HIV foi associada a pior resposta: pacientes HIV negativo apresentaram 5,7 vezes mais chance de resposta completa e/ou parcial que pacientes HIV positivo (OR=5,72; IC95%=2,5-13,0; p < 0,001). Foi possível a realização de sequenciamento do DNA tumoral em 25 pacientes avaliáveis para resposta, sendo as mutações mais frequentes encontradas nos genes PIK3CA (n=6) e MET (n=6). Não houve diferença em resposta de acordo com presença dessas mutações. Conclusões: Aos 6 meses após término do tratamento com quimio-radioterapia a expressão de Ki-67, PD-L1, presença de HPV e mutações em PIK3CA e MET não foram associadas com resposta ao tratamento. Pacientes com estadio III e pacientes portadores do vírus HIV apresentaram pior resposta ao tratamento
  • DOI: 10.11606/T.5.2018.tde-03012018-114109
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2017-10-16
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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