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Às margens do Vivonne: o estilo de Marcel Proust nos romances de Pedro Nava, Jorge Andrade e Cyro dos Anjos

Mauro, Fillipe Augusto Galeti

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2022-08-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Às margens do Vivonne: o estilo de Marcel Proust nos romances de Pedro Nava, Jorge Andrade e Cyro dos Anjos
  • Autor: Mauro, Fillipe Augusto Galeti
  • Orientador: Almeida, Alexandre Bebiano de
  • Assuntos: Cyro Dos Anjos; Jorge Andrade; Marcel Proust; Pedro Nava; Cyro Dos Anjos
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Esta tese compara as diferentes ressonâncias do estilo de À la recherche du temps perdu, de Marcel Proust, nos romances brasileiros Baú de Ossos, de Pedro Nava (1972), Labirinto, de Jorge Andrade (1978) e A menina do sobrado, de Cyro dos Anjos (1979). Proust é evocado com grande frequência por esses três escritores e sua estética fertilizou a noção de memória e de tempo perdido contida em suas obras. O crítico Sábato Magaldi sugeriu a Labirinto o subtítulo de \"em busca do pai perdido\" pela forma como aborda os conflitos familiares de seu herói; Cyro dos Anjos, um \"devoto\" do romance de Proust, cria seus próprios episódios de memória involuntária e inscreve o herói de A menina do sobrado em sucessivos ciclos de patologia amorosa; Pedro Nava dedica a Proust todo o capítulo final de Baú de ossos e não hesita em afirmar que \"todo mundo tem sua madeleine\" e que \"cada um foi um pouco furtado pelo petit Marcel\". Na primeira parte, um estudo diacrônico propõe uma periodização e busca descrever, a partir de Jorge de Lima, Barreto Filho, Augusto Meyer e Octacílio Alecrim, as diferentes maneiras pelas quais a moderna literatura brasileira se apropriou do estilo de Proust. Em seguida, um estudo sincrônico elegeu seis importantes topoi da Recherche (memória involuntária, série enumerativa caótica, leis do espírito, patologia amorosa, aprendizagem artística e fantasia onomástica) e avaliou as distintas maneiras como se manifestam em Nava, Andrade e Anjos. Por fim, no cruzamento entre essas duas dimensões, foram interpretadas as condições históricas, econômicas e políticas que tornaram possível a proliferação de livros de aspecto proustiano no Brasil dos anos setenta.
  • DOI: 10.11606/T.8.2022.tde-19012023-201215
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2022-08-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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