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Prevalência de escoliose idiopática do adolescente em cidades do estado de São Paulo

Patricia Jundi Penha Silvia Maria Amado João

2016

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-2 P457pr 2016 )(Acessar)

  • Título:
    Prevalência de escoliose idiopática do adolescente em cidades do estado de São Paulo
  • Autor: Patricia Jundi Penha
  • Silvia Maria Amado João
  • Assuntos: ESCOLIOSE; ADOLESCENTES; PREVALÊNCIA; PLANOS E PROGRAMAS DE SAÚDE; SÃO PAULO; Adolescent; Mass Screening; Prevalence; Scoliosis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma deformidade tridimensional da coluna vertebral. Dados epidemiológicos sobre sua prevalência nas regiões do hemisfério sul não são suficientes. Primeiramente, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência da EIA em cidades do interior do estado de São Paulo; secundariamente, identificar fatores demográficos, clínicos e relacionados ao estilo de vida e à postura associados à ocorrência da escoliose e avaliar a validade e capacidade preditiva do escoliômetro®. Foram avaliados 2.562 adolescentes (1.490 meninas e 1.072 meninos), entre 10 e 14 anos. Os adolescentes eram estudantes de escolas públicas estaduais pertencentes à Diretoria Regional de Ensino de Mogi Mirim/SP. O rastreamento para EIA foi feito pela mensuração do ângulo de rotação de tronco (ART) no teste de Adams por meio do escoliômetro® e pelo exame radiográfico. Adolescentes com ART >= 7º foram encaminhados para radiografia e diagnosticou-se a escoliose quando o ângulo de Cobb foi maior ou igual a 10º. A avaliação postural foi realizada por fotografias analisadas no Software de Avaliação Postural (SAPO) dos adolescentes com suspeita (ART >= 7º e Cobb < 10º) e com escoliose (ART >= 7º e Cobb >= 10º). Os resultados mostraram prevalência de 1,5% (IC95%: 1 - 1,9%), sendo maior para o sexo feminino (2,2%; IC95%: 1,4 - 2,9%) do que masculino (0,5%; IC95%: 0,1 - 0,9%). Os fatores associados à ocorrência da escoliose foram o sexo feminino (odds ratio: 4,7; IC95%: 1,8 - 12,2; p=0,001), as idades de 13 e 14 anos
    (odds ratio: 2,2; IC95%: 1 - 4,8; p=0,035) e o desnivelamento dos ombros (odds ratio: 1,4; IC95%: 1,1 - 1,8; p=0,011). Houve predomínio de curvas duplas (59,4%) e de lateralidade à direita (56,8%), porém de baixa magnitude (75% com ângulo de Cobb até 22º) e fator de progressão (75% com fator de até 1,2). As curvas à direita apresentaram maior magnitude (ângulo de Cobb: 20,8º (7,3º)) do que aquelas à esquerda (13,8º (4,1º)) (p=0,003). O encaminhamento ao exame radiográfico foi de 5%. O escoliômetro® apresentou melhor sensibilidade aos 45º de flexão anterior de tronco (53,8% (IC95%: 43,7 - 64)) e melhores especificidade e valor preditivo positivo aos 60º (75% (IC95%: 66,2 - 83,9%) e 78,4% (IC95%: 70 - 86,8%), respectivamente). Concluiu-se, portanto, que a prevalência da EIA em cidades do estado de São Paulo (1,5%) foi semelhante à descrita na literatura (2%), sendo também mais prevalente no sexo feminino e nas idades mais próximas à puberdade (13 e 14 anos). Considerando que a puberdade ocorre em momentos distintos entre os sexos, sendo mais tardio para o masculino, a recomendação de se realizar programas de rastreamento escolar para escoliose na mesma faixa etária (10-14 anos) para ambos os sexos deve ser repensada. A validade e capacidade preditiva do escoliômetro® foram melhores aos 60º de flexão de tronco. Em relação aos aspectos posturais, o alinhamento horizontal dos acrômios, que avalia o desnivelamento dos ombros, está associado à presença de escoliose idiopática do
    adolescente e deve ser considerado na rotina de avaliação dos adolescentes seja no ambiente clínico ou escolar
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 102 p.
  • Idioma: Português

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