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Metodologia de produção de inóculo e efeito de períodos de molhamento foliar e da temperatura na infecção de plântulas de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae

Robinson Luiz de Campos Machado Pitelli Lílian Amorim

2002

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (PITELLI, R.L. de C.M. )(Acessar)

  • Título:
    Metodologia de produção de inóculo e efeito de períodos de molhamento foliar e da temperatura na infecção de plântulas de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae
  • Autor: Robinson Luiz de Campos Machado Pitelli
  • Lílian Amorim
  • Assuntos: CONTROLE BIOLÓGICO; FEDEGOSO; FUNGOS FITOPATOGÊNICOS; MANEJO INTEGRADO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Senna obtusifolia é uma planta daninha da família Leguminosae outrora conhecida como Cassia obtusifolia. Esta espécie, conhecida popularmente por fedegoso, pode ser encontrada nos EUA e nas regiões tropicais da América, Ásia e África. Embora seja muito comum em áreas agrícolas brasileiras, é altamente problemática apenas à cultura da soja na região Centro-oeste. O fungo Alternaria cassiae foi descoberto em 1960, mas apenas em 1981 foi demonstrado seu potencial como agente de controle biológico de plantas de Senna obtusifolia. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de baixo custo para esporulação massal de Alternaria cassiae e estudar o efeito de períodos de molhamento foliar e de diferentes temperaturas na infecção e colonização de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae. A técnica de esporulação em meio sólido é baseada na raspagem do micélio aéreo e exposição do fungo a regimes de 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio V8 sólido foi o melhor meio para esporulação do fungo seguido pelo meio de suco de tomate. Em meio líquido, a esporulação é induzida após trituração do micélio em liqüidificador seguido da secagem em placas forradas com papel de filtro as quais são submetidas a 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio de suco de tomate foi o melhor meio para esporulação do fungo em meio líquido. Plantas de fedegoso foram inoculadas com A. cassiae e submetidas a diferentes períodos de molhamento foliar (4, 6, 8, 12, 24 e 48h) sob
    temperatura constante de '25 GRAUS'C. A incidência da doença (número de folíolos mortos) foi maior em plantas submetidas a períodos prolongados de molhamento foliar aplicados imediatamente após a inoculação (24 e 48h). Plantas não submetidas a molhamento foliar após a inoculação não apresentaram sintomas. O acúmulo final de matéria seca das plantas diminuiu conforme aumentou o período de molhamento foliar. (continuação) O efeito conjunto da temperatura e do período de molhamento foliar foi avaliado mediante inoculação de plantas de fedegoso com A. cassiae e incubação em cinco temperaturas (17, 20, 23, 26 e '30 GRAUS'C) e três períodos de molhamento foliar (8, 12 e 16h). Sob temperaturas mais baixas (17, 20 e '23 GRAUS'C), a incidência da doença (mortalidade relativa) foi mais alta com períodos de molhamento foliar de 8 e 12 horas quando comparada com temperaturas mais altas (26 e '30 GRAUS'C). Plantas submetidas a período de molhamento foliar de 16 horas não apresentaram diferenças quanto à temperatura de incubação, com exceção da temperatura de '30 GRAUS'C. O acúmulo final de matéria seca também apresenta a mesma tendência, ocorrendo portanto um maior acúmulo em temperaturas mais altas
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 53 p.
  • Idioma: Português

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