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Previsão das Instabilidades de Disruptura através de Redes Neurais Artificiais

Oliveira, Kenya Andrésia De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Física 2000-02-25

Acesso online

  • Título:
    Previsão das Instabilidades de Disruptura através de Redes Neurais Artificiais
  • Autor: Oliveira, Kenya Andrésia De
  • Orientador: Vannucci, Alvaro
  • Assuntos: Instabilidade De Disruptura; Redes Neurais Artificiais; Tokamak; Disruptions Instabilities; Forecasting; Neural Networks
  • Descrição: Redes neurais artificias, tipo \"feedforward\", de duas camadas, foram utilizadas neste trabalho para fazer previsões das instabilidades de disruptura que surgem nas descargas de plasma do tokamak TEXT (E.U.A.), obtendo-se resultados bastante encorajadores. Verificou-se que uma arquitetura de rede, do tipo m:2m:m:1, onde m é dimensão de imersão do atrator do sistema dinâmico em estudo, costuma ser um bom chute inicial para a escolha da arquitetura ideal de trabalho, que costuma ser livre e, não raro, trabalhosa. Utilizando-se, em sinais de raios-X, uma rede neural artificial com arquitetura 15:30:15:1, por exemplo, conseguiu-se fazer previsões com uma antecipação de até 4 ms das instabilidades de disruptura, tempo quatro vezes maior do que o obtido utilizaudo-se sinais magnéticos das bobinas de Mirnov. Tal antecipação é bastante significativa e abre a possibilidade de, no futuro, utilizarem­se mecanismos de defesa da máquina, tais como injeção de partículas neutras (ou\"pellets\"), aplicação de campos magnéticos externos, etc, no sentido de se tentar evitar a ocorrência destas instabilidades, ou, pelo menos, minimizar os seus efeitos nocivos. Isto certamente contribuirá significativamente para a viabilização dos futuros reatores de fusão à plasma. Finalmente, o sistema de diagnóstico de raios-X de baixas energias do tokamak TCABR, que foi projetado e já se encontra em fase de instalação para fornecer sinais que servirão para alimentar a rede neural, também possibilitará a reconstrução tomográfica das regiões de mesma emissividade da coluna de plasma. A análise tomográfica, utilizando-se os sinais de dois conjuntos de detectores de raios-X moles, também será muito útil na investigação dos mecanismos físicos que dão surgimento às instabilidades de disruptura, além de permitir, ainda, a medida da temperatura eletrônica do plasma, através do método dos absorvedores.
  • DOI: 10.11606/T.43.2000.tde-09102012-150421
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Física
  • Data de criação/publicação: 2000-02-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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