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Estudo de DNA de toque em situações simuladas para finalidades forenses

Francisco, Daniela De Oliveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2021-08-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo de DNA de toque em situações simuladas para finalidades forenses
  • Autor: Francisco, Daniela De Oliveira
  • Orientador: Rave, Cintia Fridman
  • Assuntos: Dna De Toque; Repetições De Microssatélites; Extração De Dna; Perfil Genético; Genética Forense; Identificação Humana; Microsatellite Repeats; Human Identification; Genetic Profile; Forensic Genetics; Dna Extraction; Touch Dna
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Impressões digitais são vestígios encontrados em cenas de crimes que podem ser usados em análises forenses para a obtenção de perfis STR a partir do DNA recuperado das mesmas, técnica conhecida como DNA de Toque. Vários fatores podem afetar a obtenção e a qualidade desses perfis, como o tipo de superfície em que o DNA é depositado. No Brasil, os crimes mais recorrentes são aqueles praticados com armas brancas, os roubos de veículos e os cibercrimes, sendo que em muitos casos não se considera o uso de perfis de DNA nas investigações por se considerar que o DNA de Toque não é uma boa fonte de material biológico. O objetivo desse estudo foi analisar a viabilidade de obtenção de perfis de DNA em diferentes materiais de empunhaduras de facas, maçanetas e volantes de carros, e em teclados de computadores por meio de situações simuladas de transferência direta. Ao todo, 104 experimentos foram conduzidos a fim de avaliar a eficácia de dois kits de extração de DNA: DNA IQ System e Casework Direct Kit (ambos Promega Corporation). Nove indivíduos participaram do estudo: quatro homens e cinco mulheres. O DNA foi coletado pelo método duplo swab. As amostras foram quantificadas com o kit Quantifiler Trio (Thermo Fisher) a amplificadas com o PowerPlex® Fusion System (Promega). Foi possível obter 83 perfis STR (32 extraídas com DNA IQ e 51 com Casework), sendo que amostras extraídas com Casework Direct Kit obtiveram uma média de alelos coincidentes com as referências maior do que as com DNA IQ. Dos 83 perfis gerados, 31 (37,3%) seriam úteis para identificação do criminoso (24 de Casework 77,4%), considerando como parâmetro de utilidade do perfil, a presença de 8 de 13 marcadores STR do CODIS original. Ao considerar 8 de 20 marcadores do CODIS atual, 42 perfis (50,6%) seriam úteis (30 de Casework 71,4%). Drop-out e drop-in foram observados, em número maior para amostras extraídas com DNA IQ. Foram observadas variações no status shedder dos mesmos participantes em diferentes experimentos, dificultando a classificação em bons ou maus doadores. Experimentos com duas mulheres foram melhores para identificação do doador secundário do que ensaios com dois homens, sugerindo que mulheres podem atuar mais como removedoras de células do que depositoras. O teste Qui-quadrado mostrou que o Casework Direct Kit foi melhor para a produção de perfis úteis para uma investigação em todas as superfícies (p = 0.001). O teste Kruskal-Wallis mostrou que o tipo de superfície afeta signficativamente a recuperação de DNA para ambos os métodos de extração (p = 0.005 para DNA IQ e p = 0.002 para Casework), sendo que os volantes obtiveram os melhores resultados e as empunhaduras de facas os piores. Conclui-se que o Casework Direct Kit foi mais eficaz para análise de amostras de DNA de toque para os três tipos de materiais estudados, ainda que outros fatores interfiram na geração do perfil
  • DOI: 10.11606/T.5.2021.tde-10112021-111233
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2021-08-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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