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Vogais cantadas e tonicidade: estudo experimental comparativo entre fala e canto com foco na duração

Santos, Cássio Augusto Alves De Andrade

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-04-17

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  • Title:
    Vogais cantadas e tonicidade: estudo experimental comparativo entre fala e canto com foco na duração
  • Author: Santos, Cássio Augusto Alves De Andrade
  • Supervisor: Medeiros, Beatriz Raposo de
  • Subjects: Canto; Fonética; Português Do Brasil; Brazilian Portuguese; Phonetics; Singing
  • Notes: Tese (Doutorado)
  • Local notes: Versão corrigida
  • Description: No presente trabalho, elaboramos um experimento fonético-acústico que nos permitiu observar como se realizam as diferentes tonicidades das vogais no canto. Estudos a respeito da produção das vogais do português brasileiro e o correlato acústico do acento apontam a duração como principal correlato e, portanto, responsável pela a distinção entre tônicas, pre-tônicas e pós-tônicas, sendo as tônicas as mais longas (Fernandes, 1976; Massini-Cagliari, 1992). Ao escolhermos para o experimento uma canção cujas notas das frases melódicas eram representadas na partitura com uma mesma figura rítmica, indicando, pois, que devem ser realizadas com durações iguais entre si, perguntamo-nos como as vogais da letra dessa canção se comportariam no que diz respeito a relação entre tonicidade e duração. Assumimos a hipótese de que a métrica musical e capaz de influenciar a duração das vogais, ou seja, que a relação temporal entre as vogais tônicas e as átonas seja diferente no canto. O experimento foi elaborado de modo a testar todas as vogais tônicas, [a, ɛ, e, i, ɔ, o, u], pre-tônicas, [a, e, i, o, u] e pós-tônicas, [ɐ, ɪ, ʊ], faladas e cantadas, em logatomas inseridos no texto da canção. As análises descritivas (duração media, desvio padrão e coeficiente de variação) e os testes estatísticos apontaram (i) que as vogais cantadas são mais longas que as vogais faladas; (ii) as pre-tônicas e as pós-tônicas cantadas não diferem; e (iii) no canto, as vogais de um mesmo grupo acentual não se diferem quanto a duração. Sobre o padrão formântico das vogais, as análises de F₁ e F₂ indicaram que as vogais cantadas não diferem das faladas. Foi observado também que, no canto, não ocorrem vogais pós-tônicas ensurdecidas, como na fala.
  • DOI: 10.11606/T.8.2017.tde-29062017-094750
  • Publisher: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Creation Date: 2017-04-17
  • Format: Adobe PDF
  • Language: Portuguese

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