skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

“Does every traveller see all that he describes?” O viajante cego James Holman e os Limites do Olhar Viajante; "Does every traveller see all that he describes?" The blind traveller James Holman and the limits of the traveller eye

Torrão Filho, Amilcar

Revista de História; n. 175 (2016): Dossiê: Grupos Intermédios nos domínios portugueses - séculos XVIII-XIX; 319-348

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2016-12-20

Acesso online

  • Título:
    “Does every traveller see all that he describes?” O viajante cego James Holman e os Limites do Olhar Viajante; "Does every traveller see all that he describes?" The blind traveller James Holman and the limits of the traveller eye
  • Autor: Torrão Filho, Amilcar
  • Assuntos: Travel Literature; Travelers; Vision; Literatura De Viagem; Viajantes; Visão
  • É parte de: Revista de História; n. 175 (2016): Dossiê: Grupos Intermédios nos domínios portugueses - séculos XVIII-XIX; 319-348
  • Descrição: Olhar etnográfico, olhar pitoresco, olhar ilustrado, olhar evangelizador, olhar imperialista: o olhar é una metáfora frequente nas descrições e análises da literatura de viagem em suas mais diversas manifestações. Ver bem tem como consequência uma melhor compreensão do lugar visitado, o que pode converter o viajante em um especialista do lugar visitado, alguém que pode construir um texto de autoridade sobre determinado espaço, propor projetos políticos de regeneração, colonização, evangelização. O caso do viajante britânico cego, ex-marinheiro, James Holman (1786-1857), impõe limites a essa pretensão epistemológica que define o gênero. Autor de diversos relatos de suas viagens de circum-navegação pela Rússia, Europa Central, Brasil, China, Holman era consciente desses limites e por isso foi, além de viajante cego, um escritor cego. Este artigo trata desta consciência do processo de construção de sua fiabilidade dos seus limites.
    Ethnographic eye, picturesque eye, enlightened eye, evangelizer eye, imperialist eye: the eye is a frequent metaphor in the descriptions and analysis of travel literature in its various manifestations. See well results in a better understanding of the place visited, which can convert the traveler in a specialist of the visited place, someone who can write an authoritative text on a given space, propose political projects of regeneration, colonization, evangelization. The case of the blind British traveler, a former sailor, James Holman (1786-1857), sets certain limits to this epistemological claim that defines the genre. Author of several accounts of his circumnavigation trips to Russia, Central Europe, Brazil, China, Holman was aware of these limits and so, further than a blind traveler, was a blind writer. This paper deals with the process of this truthfulness construction and the consciousness of its limits. 
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/115230/121216
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2016-12-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.