skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Os que conhecem, conhecem bem: teoria do ponto de vista e arqueologia de gênero; What knowers know well: standpoint theory and gender archeology

Wylie, Alison

Scientiae Studia; Vol. 15 No. 1 (2017); 13-38

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-06-14

Acesso online

  • Título:
    Os que conhecem, conhecem bem: teoria do ponto de vista e arqueologia de gênero; What knowers know well: standpoint theory and gender archeology
  • Autor: Wylie, Alison
  • Assuntos: Arqueologia De Gênero. Objetividade. Teoria Do Ponto De Vista. Filosofia Feminista Da Ciência. Construtivismo Social; Gender Archaeology. Objectivity. Standpoint Theory. Feminist Philosophy Of Science. Social Constructionism
  • É parte de: Scientiae Studia; Vol. 15 No. 1 (2017); 13-38
  • Descrição: Neste artigo, argumento que – ao expor o androcentrismo do sistema referencial de suposições consideradas como óbvias e levantando a questão da confi abilidade de normas entrincheiradas de justifi cação – a arqueologia de gênero é mais bem entendida como uma forma de construtivismo social relutante. Ela expõe inadvertidamente a contingência de compromissos fundacionais, do conteúdo e da prática, que se presumiu serem neutros com respeito aos interesses situados dos praticantes, contextualmente independentes e trans-historicamente estáveis. Mas longe de minar fatalmente a objetividade do empreendimento, argumento que essas implicações mais radicais da arqueologia de gênero ilustram o valor da análise construtivista social como um recurso epistêmico. Deve-se atentar para o papel epistêmico positivo que ela pode ter como catálise para os tipos de crítica transformadora que são essenciais para o bom funcionamento da ciência. Argumento que um compromisso com a análise construtivista em curso deveria ser um componente central das concepções procedimentais da objetividade que levam a sério a necessidade de mobilizar ao invés de marginalizar os diversos recursos epistêmicos dos conhecedores situados
    In this article, I argue that – in exposing the androcentrism of taken-for-granted framework assumptions and calling into question the reliability of entrenched norms of justifi cation – gender archaeology is best understood as a form of reluctant social constructivism. It inadvertently exposes the contingency of foundational commitments, of content and of practice, that had been presumed to be neutral with respect to the situated interests of practitioners, context-independent and trans-historically stable. But, far from fatally undermining the objectivity of the enterprise, I argue that these more radical implications of gender archaeology illustrate the value of social constructionist analysis as an epistemic resource. We should attend to the positive epistemic role it can play as a catalyst for the kinds of transformative criticism that are essential to well-functioning science. I argue that a commitment to ongoing constructionist analysis should be a central component of proceduralist conceptions of objectivity that take seriously the need to mobilize rather than marginalize the diverse epistemic resources of situated knowers
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/ss/article/view/133641/129611
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-06-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.