skip to main content

O terreiro do Gantois: redes sociais e etnografia histórica no século XIX; Social networks and historical ethnography of the Gantois terreiro in the nineteenth century

Castillo, Lisa Earl

Revista de História; n. 176 (2017); 01-57

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2017-08-14

Acesso online

  • Título:
    O terreiro do Gantois: redes sociais e etnografia histórica no século XIX; Social networks and historical ethnography of the Gantois terreiro in the nineteenth century
  • Autor: Castillo, Lisa Earl
  • Assuntos: Bahian Candomblé; African Freedmen; Barbers; Black Brotherhoods; Syncretism; Candomblé Da Bahia; Africanos Libertos; Barbeiros; Irmandades Negras; Sincretismo
  • É parte de: Revista de História; n. 176 (2017); 01-57
  • Descrição: The terreiro Ilê Iyá Omi Axé Iyamassé, located in the city of Salvador and better known as the Gantois, is one of the oldest candomblé houses in the city of Salvador, Bahia. In Afro-Brazilian studies, the terreiro has been commented on since the early works of Nina Rodrigues and in 2002 it gained national historic landmark status. However, little is known about its early days, aside from oral traditions that its founder was involved in a legendary temple located in the Barroquinha district. This paper analyzes oral traditions in conjunction with ethnographic and archival data in reconstructing the lives of the founding priestess, Maria Júlia da Conceição and her husband, Francisco Nazareth d’Etra, from capitivity to freedom. Although the founder was a Yoruba speaker, her husband was Jeje and the evidence suggests that Jeje influences were important in the religious community’s early days. The paper also reflects over the nature of the Gantois’s ties to Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca), offering a new chronology for the moment of separation between the two communities.
    O Ilê Iyá Omi Axé Iyamassé, localizado na cidade de Salvador e mais conhecido como o Terreiro do Gantois, é um dos mais antigos candomblés da Bahia, comentado nos estudos afro-brasileiros desde os tempos de Nina Rodrigues e reconhecido como patrimônio histórico do Brasil desde 2002. Contudo, pouco se sabe sobre seus primeiros tempos, além de tradições orais sobre o envolvimento da fundadora no legendário Candomblé da Barroquinha. Este texto cruza dados das tradições orais com pesquisa documental e etnográfica, reconstruindo assim as histórias de vida da fundadora, Maria Júlia da Conceição, e de seu marido, Francisco Nazareth d’Etra, desde o cativeiro até a liberdade. A fundadora era de nação nagô, mas seu marido era jeje e as evidências sobre os primeiros tempos da comunidade religiosa apontam para a importância de influências jejes. O texto ainda traz novas reflexões sobre a antiga relação entre o Gantois e o Ilê Axé Iyá Nassô Oká (Casa Branca), sugerindo uma nova cronologia para a cisão entre as duas comunidades.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/118842/132553
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2017-08-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.