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Na pandemia, crise e esperança para os direitos da mulher de acordo com Dallari, o direito das mulheres e a igualdade de gênero são condições para a estabilidade das relações sociais em âmbito global. [Entrevista a Paulo Capuzzo]

Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari

Rádio USP Globalização e Cidadania São Paulo: Jornal da USP 31 mar. 2021

São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz 2021

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  • Título:
    Na pandemia, crise e esperança para os direitos da mulher de acordo com Dallari, o direito das mulheres e a igualdade de gênero são condições para a estabilidade das relações sociais em âmbito global. [Entrevista a Paulo Capuzzo]
  • Autor: Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari
  • Assuntos: Organização Internacional do Trabalho (OIT); MULHERES; TRABALHO FEMININO; VIOLÊNCIA DOMÉSTICA; DIREITOS DA MULHER; COVID-19
  • É parte de: Rádio USP Globalização e Cidadania São Paulo: Jornal da USP 31 mar. 2021
  • Notas: Disponível em: https://jornal.usp.br/?p=401985. Acesso em: 14 abr. 2021;Colunista da Rádio USP
  • Descrição: Este mês, que ora se encerra, teve como destaque as comemorações em torno do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, evento sobre o qual o professor Pedro Dallari tece algumas considerações nesta sua coluna para a Rádio USP. A atual pandemia da covid-19 revela, em todo o mundo, um quadro de crise econômica e social que atinge as mulheres com maior gravidade, como atesta a própria Organização Internacional do Trabalho em relatório divulgado no início deste ano. O documento mostra que as mulheres foram mais atingidas do que os homens pela crise global, com a perda de postos de trabalho – ao longo de 2020, produziu-se uma diminuição sem precedentes da ocupação do número de postos de trabalho, em escala mundial, com o registro da queda de 114 milhões de empregos em relação a 2019. Ainda segundo o relatório, em termos relativos, essa diminuição foi maior no caso das mulheres do que no dos homens, o que também ocorreu com a renda derivada do trabalho, cuja queda afetou mais as mulheres. Além disso, lembra o colunista, as mulheres também foram vítimas de um quadro de violência doméstica que se ampliou durante a pandemia, sem falar que foram elas as maiores vítimas da covid-19 entre os profissionais da saúde, justamente por serem consideradas a maioria no setor. “Mas há um lado que deve ser observado: a história revela uma tendência importante – as grandes crises mundiais, como essa da pandemia, ao exporem com mais crueza a situação de desigualdade, alimentam, por sua vez, a luta por sua superação. Na esteira das duas grandes guerras mundiais, deu-se um movimento muito importante para a afirmação da igualdade de gênero que, entre outras coisas, consagrou o direito de voto para a mulher, que até o início do século passado não era reconhecido.” Mais importante ainda, lembra Dallari, foi que se fixou o direito das mulheres e a igualdade de gênero como uma condição
    para a estabilidade das relações sociais em âmbito global, como reza, aliás, o preâmbulo da Carta das Nações Unidas, em 1945. “Ao se encerrar, portanto, o mês em que se celebra o direito das mulheres, a tônica deve ser no sentido da sua promoção, da sua afirmação, para a construção de uma sociedade melhor e mais justa”, conclui o colunista
  • Editor: São Paulo, SP Rádio USP 93,7 MHz
  • Data de criação/publicação: 2021
  • Formato: on-line.
  • Idioma: Português

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