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Promoção da saúde e vigilância em saúde há dissonância entre gestores e academia?

Fabiana Alves do Nascimento Marco Akerman; Maria Cristina da Costa Marques; Beatriz de Almeida Simmerman; João Luiz Assis; Tiago Lobo; João Rafael Lincoln Azevedo; Jéssica Ribeiro Quintieri; Jéssica Cristine Augusto; Rebeca Nascimento Magrino; Fausto Soriano Estrela Neto; Congresso Paulista de Saúde Pública (14. 2015 São Carlos)

Saúde e Sociedade São Paulo v. 24, supl. 1, p. 460-461, 2015

São Paulo 2015

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Promoção da saúde e vigilância em saúde há dissonância entre gestores e academia?
  • Autor: Fabiana Alves do Nascimento
  • Marco Akerman; Maria Cristina da Costa Marques; Beatriz de Almeida Simmerman; João Luiz Assis; Tiago Lobo; João Rafael Lincoln Azevedo; Jéssica Ribeiro Quintieri; Jéssica Cristine Augusto; Rebeca Nascimento Magrino; Fausto Soriano Estrela Neto; Congresso Paulista de Saúde Pública (14. 2015 São Carlos)
  • Assuntos: PROMOÇÃO DA SAÚDE; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • É parte de: Saúde e Sociedade São Paulo v. 24, supl. 1, p. 460-461, 2015
  • Notas: Disponível em: . Acesso em: 27 abr. 2018
  • Descrição: Há debates atuais sobre as interfaces entre promoção da saúde (PS) e vigilância em saúde (VS). Alguns autores veem como campos distintos, outros como complementares e há também quem entenda a vigilância em saúde como um guarda-chuva protetor com vários campos, dentre eles, a promoção. Inclusive, há movimentos no SUS para a formulação de uma Política Nacional de VS que inclui a promoção da saúde, a saúde do trabalhador, as zoonoses, a vigilância ambiental, a vigilância sanitária e a vigilância epidemiológica. Este estudo explora o tema a partir de dois Congressos de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo, Marília (2012) e Ubatuba (2014). Os trabalhos desta temática submetidos no Congresso de Marília (33) foram classificados no eixo proteção, promoção e vigilâncias em saúde”, e os submetidos no congresso de Ubatuba (141) foram alocados em dois eixos: promoção da saúde” (87) e vigilância em saúde” (54). Os trabalhos foram analisados pelos estudantes do 4º ano do Curso de Graduação de Saúde Pública da FSP da USP, como uma atividade da Disciplina de Vigilância em Saúde. Os títulos dos 174 trabalhos subdivididos pelos três eixos dos respectivos Congressos foram projetados em tela na sala de aula e procedeu-se a leitura coletiva de documentos do MS que caracterizavam cada um dos campos. Levando em conta tanto a leitura desse material como conhecimento prévio dos temas, os estudantes foram estimulados a pactuar PS ou VS para cada um dos títulos. Para Marília os estudantes classificaram 14 trabalhos como PS, 18 como VS e um sem classificação. A seguir, os estudantes leram os resumos dos 33 trabalhos para procederem a uma segunda rodada e apenas sete resumos não tiveram mesma classificação da primeira rodada.
    Para os trabalhos do eixo de PS em Ubatuba os estudantes não concordaram com a inclusão de 14 trabalhos neste eixo classificando-os como VS, ao passo que no eixo de VS discordaram de seis trabalhos como parte deste eixo. Os achados de Marília sugerem que este tipo de análise pode-se valer apenas dos títulos, já que a leitura dos resumos não agregou mudança significativa na classificação. Os resultados de Ubatuba mostram algum grau de dissonância na classificação dos trabalhos que fizeram os gestores nos seus congressos em comparação com aquelas realizadas pelos estudantes levando em conta seu aprendizado de competências nas duas áreas de PS e VS. Estudos futuros precisam ser realizados para aprofundar a compreensão desta dissonância.
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: p. 460-461.
  • Idioma: Português

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