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Deficiência da adesão leucocitária tipo I

Paolo Ruggero Errante Josias Brito Frazão; Antonio Condino-Neto

Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia São Paulo v. 34, n. 6, p. 225-233, 2012

São Paulo 2011

Localização: ICB - Inst. Ciências Biomédicas    (PC ICB BMI SEP 2011 )(Acessar)

  • Título:
    Deficiência da adesão leucocitária tipo I
  • Autor: Paolo Ruggero Errante
  • Josias Brito Frazão; Antonio Condino-Neto
  • Assuntos: IMUNOLOGIA
  • É parte de: Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia São Paulo v. 34, n. 6, p. 225-233, 2012
  • Notas: Tipo de cobaia utilizada no trabalho de pesquisa: humano
  • Descrição: Objetivo: Buscamos aqui revisar os mecanismos imunopatológicos relacionados à Deficiência da Adesão Leucocitária tipo I (LAD-I). A LAD-I é uma rara enfermidade autossômica recessiva que pode acometer homens e mulheres, caracterizada por infecções bacterianas e fúngicas recorrentes e retardo na cicatrização de feridas. Esta doença cursa em leucocitose e infecções de repetição, acompanhada de retardo na queda do coto umbilical e periodontite com perda de dentes. As infecções cutâneas não apresentam exsudato purulento, podendo evoluir para ulceração por retardo na cicatrização da ferida. A LAD-I é causada por uma mutação na cadeia comum (CD18) da família das beta-2-integrinas, levando a ausência ou expressão deficiente das beta-2-integrinas (heterodímero de CD18 e a família de glicoproteínas CD11), pelas inúmeras mutações no gene CD18. As beta-2-integrinas incluem o antígeno associado a função leucocitária tipo 1 (LFA-1 ou CD11a/ CD18), Mac-1 (CD11b/CD18) e p150,95 (CD11c/CD18). Estas proteínas de superfície leucocitária participam da adesão dos leucócitos as células endoteliais e na ligação dos linfócitos T as células apresentadoras de antígeno ou células alvo. Fonte: A revisão foi realizada por levantamento bibliográfico de banco de dados obtidos através de pesquisa direta, LILACS, MEDLINE e capítulos de livros. Síntese: A revisão literária demonstra a importância das beta-2-integrinas no processo de adesão dos leucócitos ao endotélio vascular, crítico para a mobilização dos leucócitos dos vasos sanguíneos em direção ao sítio inflamatório, e cognição entre as células da imunidade inata e adaptativa, fundamental para a prevenção de infecções por bactérias e fungos e cicatrização de feridas
    Conclusão: A cadeia comum (CD18) da família das beta-2-integrinas apresenta um papel importante no processo de migração dos leucócitos dos vasos sanguíneos para o tecido inflamado e interação entre células da imunidade inata e adaptativa, prevenindo o surgimento de infecções de repetição e retardo na cicatrização de feridas
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: p. 225-233.
  • Idioma: Português

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