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A materialidade da repressão à guerrilha do Araguaia e do terrorismo de Estado no Bico do Papagaio, TO/PA noite e nevoeiro na Amazônia

Rafael de Abreu e Souza Verônica Wesolowski de Aguiar Santos

2019

Localização: MAE - Museu Arqueologia e Etnologia    (TESE-MAE )(Acessar)

  • Título:
    A materialidade da repressão à guerrilha do Araguaia e do terrorismo de Estado no Bico do Papagaio, TO/PA noite e nevoeiro na Amazônia
  • Autor: Rafael de Abreu e Souza
  • Verônica Wesolowski de Aguiar Santos
  • Assuntos: DITADURA -- Século XX -- BRASIL; GUERRILHA DO ARAGUAIA -- ASPECTOS ARQUEOLÓGICOS; ARQUEOLOGIA HISTÓRICA -- PARÁ -- TOCANTINS; REPRESSÃO POLÍTICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-Graduação em Arqueologia
  • Descrição: Esta tese debruça-se sobre a materialidade e a materialização das estratégias repressivas à guerrilha do Araguaia e sua relação com o terrorismo de Estado orquestrado na região do Bico do Papagaio, Amazônia Oriental, entre os estados do Pará e Tocantins, entre 1972 e 1975 com consequências duradouras. A pesquisa ressalta a importância da arqueologia nas investigações sobre violência política, forense ou não, através da avaliação da formação do campo da antropologia forense no Brasil ressaltando as consequências de sua ausência para a arqueologia forense e para desdobramentos da arqueologia do passado contemporâneo. Dá foco ao uso da cultura material e da paisagem como fontes alternativas que permitem diferentes olhares à repressão à guerrilha do Araguaia com foco em análises contextuais dos artefatos que compunham duas bases militares na região, Xambioá e Morro do Urutu. Explora a relação entre bases e militantes do movimento guerrilheiro explorando as práticas materializadas para implantação do terror, fundamentadas em uma infraestrutura de repressão que construiu assimetrias de poder a fim de imitar a mobilidade e o abastecimento da resistência. A abordagem arqueológica potencializa versões de histórias silenciadas trazendo ricas contribuições às discussões sobre as graves violações aos direitos humanos durante a ditadura cívico-militar, auxiliando na construção de uma memória material da repressão e opondo-se epistemologicamente às desmaterializações perpetradas pelas estratégias militares orientadas ao desaparecer por meio da solidificação de narrativas por meio da materialidade.
    O caso da guerrilha do Araguaia foi o primeiro a contar sistematicamente com uma equipe de arqueologia entre 2012 e 2015 após liminar da Justiça Federal decorrente da condenação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: 417 f.
  • Idioma: Português

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