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Poéticas do sacrifício (1960-1978) excesso e martírio na arte da performance à luz dos escritos de Georges Bataille e do Acionismo de Viena

Biagio Pecorelli Marcos Bulhões Martins

2019

Localização: ECA - Escola de Comunicações e Artes    (t709.436 P369p )(Acessar)

  • Título:
    Poéticas do sacrifício (1960-1978) excesso e martírio na arte da performance à luz dos escritos de Georges Bataille e do Acionismo de Viena
  • Autor: Biagio Pecorelli
  • Marcos Bulhões Martins
  • Assuntos: Bataille, Georges 1897-1962; Brus, Günter 1938-; Nitsch, Hermann 1938-; Muehl, Otto 1925-2013; Schwarzkogler, Rudolf 1940-1969; ARTE -- SÉCULO 20 -- ÁUSTRIA; PERFORMANCE -- SÉCULO 20 -- ÁUSTRIA; BODY-ART -- SÉCULO 20 -- ÁUSTRIA; HAPPENING; ACIONISMO VIENENSE; ARTISTAS -- SÉCULO 20 -- ÁUSTRIA; Body Art; Performance Art; Poetics Of Sacrifice; Rudolf Schwarzkogler; Sacrificial Monument; Vienna Actionism
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
  • Descrição: Entre os anos de 1960 e 1978, diversos artistas europeus e norte-americanos recorreram em suas obras a práticas que remontam a antigos rituais de sacrifício religioso. Os documentos fotográficos e videográficos que restaram dessas ações chegam ao século XXI exercendo ainda, no encontro com as audiências do presente, uma notável performatividade que envolve a produção de rumores, sensacionalismos e mal-entendidos, mas também a produção de novas e novas performances do sacrifício. Esta tese propõe como ponto de partida metodológico uma arqueologia (Michel Foucault) da massa documental que envolve um nascimento da "arte corporal" na França e nos Estados Unidos entre as décadas de 1960 e 1970, afim de deslocar uma ontologia da performance (Peggy Phelan) que, ainda hoje, especialmente no âmbito dessas poéticas, evoca a noção de "real" para o centro das discussões que envolvem a relação entre documento e performance. Nesse sentido, a tese apresenta o conceito de monumento sacrificial: a imagem de um corpo sacrificado ou a imagem de um corpo sacrificante que exerce sobre o corpo histórico da performance art uma repetição, ao evocar esse "real" enquanto risco, asco, dor, morte, destruição, ferida que fere - sacrifício. Dividida em duas partes, a tese propõe como hipótese uma passagem, no âmbito de uma história primordial destas poéticas, do corpo sacrificante - corpo sob o signo do excesso - para o corpo sacrificado - corpo sob o signo do martírio -, ocorrida na virada dos anos de 1960 para 1970. O conceito de sacrifício, por sua vez, é aqui desenvolvido, de um lado, a partir dos escritos de Georges Bataille e da estranha posição que o escritor ocupa no curso de uma história das teorias do sacrifício religioso modernas; e de outro, a partir dos monumentos sacrificiais produzidos, na década de 1960, por quatro artistas austríacos associados ao chamado Acionismo de
    Viena. Acredito que a imaginação sacrificial de Bataille e os monumentos sacrificiais de Rudolf Schwarzkogler, Günter Brus, Hermann Nitsch e Otto Muehl propiciam um olhar crítico sobre as poéticas e as políticas do sacrifício ontem e hoje
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: 392 p il.
  • Idioma: Português

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