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A constituição do superego feminino na teoria freudiana

Helena Maria Freire da Mota e Albuquerque Yves Joel Jean Marie Rodolphe de La Taille

2002

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (T HQ1216 A345c e.1 )(Acessar)

  • Título:
    A constituição do superego feminino na teoria freudiana
  • Autor: Helena Maria Freire da Mota e Albuquerque
  • Yves Joel Jean Marie Rodolphe de La Taille
  • Assuntos: MULHERES; FEMINILIDADE; SEXUALIDADE; COMPLEXO DE ÉDIPO; ANGÚSTIA DE CASTRAÇÃO; SUPEREGO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O objetivo dessa pesquisa é analisar a teoria freudiana no que diz respeito à fragilidade da constituição do superego nas mulheres. No primeiro capítulo, acompanhamos o percurso teórico realizado por Freud em relação aos destinos da sexualidade feminina, no sentido de localizar os elementos que permitem a proposição de um superego feminino pouco independente e rigoroso. Verificamos que, nas mulheres, o complexo de castração desencadeia a inveja do pênis, o que leva a menina a entrar no Édipo e permanecer nele. Sendo o superego o herdeiro do complexo de Édipo , ele não pode constituir-se enquanto a menina permanecer ligada edipicamente ao pai. Além disso, a ligação primária à mãe tampouco é superada definitivamente, permanecendo a mulher, portanto, incapaz de ultrapassar as fases pré-genitais da libido e seus objetos incestuosos. O medo da perda de amor, substituto da angústia de castração nas mulheres, mantém a mulher, em certa medida, dependente das instâncias parentais e pouco autônoma moralmente. No segundo capítulo, a construção e evolução dos conceitos de superego e ideal do ego em Freud são investigadas. Indicamos o quão paradoxal é o estabelecimento do superego como instância moral, na medida em que o superego atua de forma tirânica e cruel em relação ao ego, colocando-se a serviço da pulsão agressiva e contra a pulsão de vida no psiquismo. ) O ideal do ego é situado na sua relação com o superego, sendo sublinhada a sua dimensão como referencial
    narcisista do ego. Verifica-se que a identificação secundária, constitutiva do superego/ideal do ego, é problemática na mulher, na medida em que ela não renuncia, senão tardia e incompletamente ao amor ao pai. No terceiro capítulo, ao ressaltar que o narcisismo da mulher é gravemente danificado pela incidência do complexo de castração e que a constituição do ideal do ego é problemática, se não inviável, examinamos a única possibilidade de restauração desse narcisismo, que se dá através da maternidade. O contexto histórico das mulheres do início do século é analisado, a partir das críticas de Freud às restrições impostas à mulher pela civilização. A finalidade em rever as posições de Freud a esse respeito, é a de mostrar que o único lugar valorizado socialmente para as mulheres da sua época, coincide com o único destino saudável para a sexualidade feminina em sua teoria, que consiste no desejo de ser mãe. O impasse na teoria, freudiana em apontar uma saída para a inveja do pênis e indicar como se dá a passagem' para a sexualidade adulta, impede a postulação de um superego feminino bem constituído
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 143 p.
  • Idioma: Português

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