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Decolonização Cultural e o Currículo de Ensino de Física

Mometti, Antonio Carlos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ensino de Ciências (Física, Química e Biologia) 2023-11-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Decolonização Cultural e o Currículo de Ensino de Física
  • Autor: Mometti, Antonio Carlos
  • Orientador: Oliveira, Mauricio Pietrocola Pinto de
  • Assuntos: Análise Do Discurso; Cultura; Currículo; Equidade; Decolonialidade; Ensino De Física; Diversidade; Equity; Diversity; Discourse Analysis; Decolonization; Decoloniality; Curriculum; Culture; Physics Education
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O presente texto possui por objetivo apresentar a tese desenvolvida no programa de pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências da USP, especificamente na área de Ensino de Física. Como pergunta central e que orienta a tese tem-se que: o currículo do Estado de São Paulo materializa, por meio de dispositivos discursivos, um conjunto de valores, crenças e procedimentos que reconstroem e transformam a epistême do sujeito de modo a manter o status eurocêntrico na sociedade em que tal currículo é aplicado? Assim, como pressuposto teórico assume-se a teoria decolonial proposta e discutida por Aníbal Quijano, Catherine Walsh, Walter Mignolo, Enrique Dussel, Maldonado-Torres, Ailton Krenak e Rita Segato. Além disso, toma-se como ponto de partida que o currículo carrega aspectos culturais que estão embebidos num processo de colonização ainda em vigor. Assim, cabe destacar que neste projeto entendemos por colonização a toda forma de poder que submete um grupo social a determinadas regras e padronizações mediante o uso da força, como também, pela linguagem e aspectos psico-ontológicos. Tal processo, todavia, caracteriza-se pela reprodução de elementos culturais originários de uma sociedade de maior poder sobre um grupo de menor poder. Desta forma, cria-se um ciclo padronizado no qual há o estabelecimento de um conjunto de regras que secularizam o processo colonizar, isto é, colonizar não é apenas invadir territórios e extrair e extraviar seus recursos, mas sim construir pensamentos que perpetuem tal estrutura. Como design metodológico foram realizadas escolhas metodológicas tomando como principal fonte de informação o currículo paulista. Assim, utilizou-se da análise de discurso na perspectiva francesa, o modelo multifatorial para EDI e o modelo 4-A para os direitos humanos. Como resultados a presente concluiu que há operadores caracterizados como cultural, epistemológico e cultural-epistemológico que contribuem para o processo de colonização aqui definida por epistêmica.
  • DOI: 10.11606/T.81.2023.tde-19022024-152218
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ensino de Ciências (Física, Química e Biologia)
  • Data de criação/publicação: 2023-11-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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