skip to main content

Da invisibilidade à ação diferentes respostas de serviços de saúde à orfandade por HIV/AIDS [resumo]

Neide Emy Kurokawa e Silva Luzia Aparecida Oliveira; Janete Aparecida Costa; Regina Blessa; Vera Silvia Facciolla Paiva; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Ivan Franca Junior; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Da invisibilidade à ação diferentes respostas de serviços de saúde à orfandade por HIV/AIDS [resumo]
  • Autor: Neide Emy Kurokawa e Silva
  • Luzia Aparecida Oliveira; Janete Aparecida Costa; Regina Blessa; Vera Silvia Facciolla Paiva; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Ivan Franca Junior; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: ORFANATOS; HIV; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA; SERVIÇOS DE SAÚDE
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: INTRODUÇÃO: No Brasil a orfandade por HIV/AIDS não tem as dimensões do continente africano mas isso se evidencia 10 anos após o pico da epidemia (1998, no Brasil). No plano da saúde coletiva o conhecimento de como a questão é tratada pelos serviços de saúde possibilita planejar ações que possam atender a essa demanda, cujos impactos sociais e econômicos têm como contexto a pauperização da epidemia. OBJETIVO: Descrever ações desenvolvidas por profissionais de saúde de serviços especializados em DST/AIDS, a partir de situações de orfandade por HIV/AIDS. MÉTODO: Entrevistas semi-estruturadas com profissionais de saúde (infectologistas, pediatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e profissionais de nível médio) de 3 serviços especializados em DST /AIDS nas regiões Oeste, Leste e Norte da cidade de São Paulo. Levantaram-se situações em que pacientes HIV+ foram a óbito, deixando filhos soropositivos ou não. Através da descrição densa dos relatos foram elencadas ações do serviço de saúde diante das mesmas. Os dados coletados provêm do estudo maior intitulado “Estigma e Discriminação Relacionados ao HIV/AIDS: Impactos da Epidemia em Crianças e Jovens em São Paulo”. RESULTADOS: Observou-se diversas experiências diante da orfandade: 1. o foco central do trabalho dos profissionais é o tratamento da infecção pelo HIV e o tema da orfandade é um problema quando há negligência no tratamento dos órfãos; também é uma questão relevante quando associada à pobreza, violência e desemprego; 2. o foco no tratamento justifica a escolha do cuidador adequado, como a substituir a família pela instituição;
    3. a orfandade de mães preocupa mais os profissionais do que a de pais; 4. é difícil tratar o tema da orfandade porque confronta o discurso predominante do trabalho em saúde na atenção ao portador do HIV que valoriza o viver com HIV e não o morrer de AIDS; 5. abertura para discutir ¨orfandade potencial¨ entre os pacientes propicia a reflexão sobre a morte e, em conseqüência, dos possíveis impactos, preocupações e expectativas em relação aos filhos. CONCLUSÃO: É importante criar tecnologias para incorporar o tema da orfandade nos serviços de saúde. Para tanto é preciso rever a predominância do tratar sobre o cuidar; conhecer melhor as redes sociais e familiares dos pacientes; estimular discussões sobre o tema da morte, tanto nos seus aspectos emocionais quanto sociais.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.