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Sexo designado antes de nascer: imagens fetais como tecnologia de produção de gênero

Falleiros, Bruna Lavinas Jardim

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades 2020-05-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Sexo designado antes de nascer: imagens fetais como tecnologia de produção de gênero
  • Autor: Falleiros, Bruna Lavinas Jardim
  • Orientador: Cazetta, Valéria; Lenzi, Maria Helena
  • Assuntos: Corpos Fetais; Michel Foucault; Georges Didi-Huberman; Gênero; Ultrassonografia Obstétrica; Gender; Fetal Bodies; Obstetric Ultrasound
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Provocadas pelo fenômeno do Chá Revelação, possibilitado pela designação do sexo fetal via ultrassonografia, nossa indagação inicial foi: tal tecnologia biomédica estaria relacionada a uma ruptura discursiva de marcadores de gênero? A hipótese é a de que, após a emergência da fotografia do feto astronauta na capa da revista Life de 1965 seguida de larga difusão de imagens de embriões e fetos operando para humanizá-los, a ampliação do uso ultrassonografia obstétrica a partir da década de 1990 no Brasil generificou-os. Nosso objetivo, portanto, foi o de indicar a relevância das tecnologias de visualidade na objetivação e subjetivação dos corpos fetais e infantis relativas ao gênero. Para tanto, inspiramo-nos nos procedimentos arqueogenealógico foucaultiano e na arqueologia da imagem didi-hubermaniana com o propósito de analisar imagens e textos das publicações periódicas brasileiras A Cigarra, Revista Feminina, Vida Domestica e Pais & Filhos em um recorte temporal de 100 anos até os dias atuais, numa tentativa de diagnosticar o presente. Por meio dessas quatro revistas, identificamos a construção da maternidade científica e do pré-natal como a priori histórico da humanização e consequente generificação fetal. Forjamos, para dar conta de nossa proposta, a noção de imagem-acontecimento que, somada a marcadores de gênero em corpos infantis encontrados nas revistas cortes de cabelo, furos nas orelhas, roupas, cores rosa e azul , possibilitou-nos demonstrar que as imagens produzidas pela ciência e as imagens que circulam nos meios de comunicação sobre corpos fetais e infantis compõem os jogos de saber e poder constituidores do regime de verdade que os generificam cada vez mais precocemente. Nesse embate discursivo, frente à prevalência de forças conservadoras, tal qual o movimento que cunhou a expressão ideologia de gênero, compreendemos a urgência de provocar uma circulação discursiva desgenerificadora dos corpos
  • DOI: 10.11606/D.100.2020.tde-24062020-170358
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades
  • Data de criação/publicação: 2020-05-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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