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A campesinidade presente na construção do espaço geográfico da cidade de Cubatão

Silva, Vilma Aparecida Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2006-12-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A campesinidade presente na construção do espaço geográfico da cidade de Cubatão
  • Autor: Silva, Vilma Aparecida Da
  • Orientador: Marques, Marta Inez Medeiros
  • Assuntos: Agricultura Urbana; Urbanização; Proletarização; Migração; Campesinidade; Migration; Peasant Moral Order; Proletarization; Urban Agriculture; Urbanization
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente estudo tem o objetivo de analisar a ampla ocorrência de práticas rurais na cidade de Cubatão atualmente. Para tanto, considera o processo de urbanização dessa cidade, iniciado com a industrialização. Nesse sentido, o conceito de campesinidade de Woortmann (1990) assume importância central para a análise do contexto cultural que envolve a realização dessas práticas e o significado que elas apresentam para os sujeitos sociais nelas envolvidos. Cubatão se destacou por muitos anos como local estratégico de ligação entre o planalto e o litoral (Baixada Santista), exercendo a função de porto e posto fiscal. Com a instalação de colonos açorianos em suas terras em 1803, deu-se início a algumas atividades agrícolas no município. A partir da instalação da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, as atividades comerciais entraram em declínio e Cubatão passou a se dedicar à cultura da banana que se tornou uma importante atividade econômica até 1950, quando a cidade se tornou industrial. A produção agrícola foi drasticamente reduzida, ao passo que a indústria passou a atrair uma grande massa de trabalhadores migrantes, sendo muitos provenientes do campo. O tipo de urbanização advinda dessa industrialização produziu um espaço fragmentado, em sua maioria composto por favelas. A partir da realização de atividades agrícolas, a espacialização do migrante de raiz camponesa revela uma tentativa de apropriação do espaço através da lógica do uso. No entanto, essa prática é atravessada pela racionalidade do capital, através da ação estatal. Esse embate é vivenciado pelo migrante no plano do vivido, onde as insurgências do uso se impõem como o irredutível, não sucumbindo à opressão da equivalência; ou seja, as atividades realizadas por esse sujeito social são praticadas independente de serem permitidas, toleradas, proibidas ou negadas. Dessa forma, a cidade expõe suas contradições relativas à sua forma e seu conteúdo.
  • DOI: 10.11606/D.8.2006.tde-21062007-144525
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2006-12-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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