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Modelo de gestão da inovação social para empresas sociais

João, Iraci De Souza

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto 2014-10-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Modelo de gestão da inovação social para empresas sociais
  • Autor: João, Iraci De Souza
  • Orientador: Galina, Simone Vasconcelos Ribeiro
  • Assuntos: Bem-Estar Social; Estrutura De Gestão Da Inovação Social; Inovação Social; Negócio Social; Management Framework Of Social Innovation; Social Business; Social Innovation; Social Welfare
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A inovação social (IS) ganhou destaque nos últimos anos devido à demanda por abordagens mais efetivas dos problemas sociais, e, por isso, a IS é principalmente desenvolvida por empresas cuja missão é social. Contudo, estruturas que auxiliem a empresa social (ES) a gerir a IS são escassas e adaptadas de outros contextos e/ou de casos específicos. Assim, o objetivo deste estudo foi propor um modelo de gestão da inovação social, a partir de práticas efetivas recomendadas pela literatura e das adotadas pelas ES inovadoras, que contribua para potencializar a sua capacidade de inovar socialmente. Foram realizadas entrevistas com representantes de seis ES, os resultados foram analisados à luz da teoria sobre inovação e empresa social e empregada a técnica de análise proposicional quantitativa (APQ). Posteriormente, foi realizada uma regressão logística com dados de uma survey com 71 empresas sociais, o que evidenciou que inovação aberta e gestão de portfólio de projetos de inovação aumentaram, respectivamente, em 3,56 e 3,13 vezes as chances da empresa social inovar socialmente. As ES investigadas iniciaram suas atividades a partir de uma inovação (55%), atuam em diversos setores, são de pequeno porte, reinvestem o lucro na empresa, mas permitem a sua distribuição e realizaram algum tipo de inovação (92%), sendo a IS, seguida da inovação tecnológica (produto e processo), as mais comuns. O modelo proposto é formado por um conjunto de práticas distribuídas em sete momentos: mapeamento (monitoramento de redes sociais, envolvimento dos usuários e entendimento das causas do problema social), seleção (gestão de portfólio estratégico), mobilização do conhecimento (máximo envolvimento da rede, benchmarking, ambiente criativo e visão periférica) implementação (gestão de portfólio operacional), avaliação (fóruns virtuais, grupo focado e análise técnica), difusão (rede como difusora da IS, repositório do conhecimento e franquia) e mudança sistêmica. O enfoque da inovação aberta é o principal diferencial da estrutura, portanto, são agentes do processo a ES, outras empresas, organizações de apoio, governo, investidores/apoiadores, e outros colaboradores com participações pontuais, e a geração de valor social interesse maior que une e orienta todos os integrantes da rede.
  • DOI: 10.11606/T.96.2014.tde-16122014-163807
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2014-10-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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