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Nem só o que é sólido se desmancha no ar: a Nova Luz na produção insubstancial do espaço urbano

Couto, Luccas Ribeiro Do

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-03-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Nem só o que é sólido se desmancha no ar: a Nova Luz na produção insubstancial do espaço urbano
  • Autor: Couto, Luccas Ribeiro Do
  • Orientador: Alfredo, Anselmo
  • Assuntos: Crisis Del Trabajo Productivo; Producción Del Espacio Urbano; Projeto Nova Luz; Crise Do Trabalho Produtivo; Produção Do Espaço Urbano
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O automovimento do valor se realiza impondo barreiras ao seu processo de valorização e, no impulso de superá-las, acaba por repô-las em escala mais poderosa, adverte Marx. Não obstante o solapamento do trabalho produtivo engendrado por esta autovalorização, o sujeito capital recria simultaneamente, segundo os autores que serão discutidos, novas formas que restituem a reprodução ampliada, funcionando como contratendências à queda nas taxas de lucro e mais-valia de um modo geral. A discussão nesta dissertação foca na produção do espaço urbano e sua aparente potência de vivificar de maneira indelével o capital. Se os capitais não podem se valorizar nos setores produtivos tradicionais, o desenvolvimento das atividades terciárias, ou setor de serviços, e a produção do espaço, nomeadamente pelos grandes empreendimentos através das operações urbanas, aparecem como uma possibilidade para o capital se valorizar. As cidades tornam-se máquinas urbanas de produzir riquezas. Nesta perspectiva e no plano da metrópole de São Paulo as intervenções urbanas cumprem a sua determinação superadora, onde o Projeto Nova Luz é o exemplo paradigmático, não só por sua atualidade e vanguarda no tipo de instrumento que a viabiliza, senão por convergir os elementos representativos da nova economia produtiva urbana. De modo diametralmente oposto, a crítica negativa desenvolvida neste trabalho choca-se com esta interpretação e tenta não perder de vista os nexos interiores que apresentam o urbano enquanto uma nova fronteira de acumulação. No limite, concebe-se que o setor financeiro (capitais fictícios) ficcionaliza o trabalho produtivo que se exauriu. A forma monetária se autonomiza da criação de valor e simula igualmente as categorias elementares da produção de mercadorias: lucro, juro e renda.
  • DOI: 10.11606/D.8.2012.tde-16082012-105336
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-03-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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