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Avaliação da conectividade efetiva cerebral da fluência verbal semântica por imagens de ressonância magnética

Arrigo, Isabella Velloso

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto 2020-10-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da conectividade efetiva cerebral da fluência verbal semântica por imagens de ressonância magnética
  • Autor: Arrigo, Isabella Velloso
  • Orientador: Leoni, Renata Ferranti
  • Assuntos: Conectividade Efetiva; Conectividade Funcional; Fluência Verbal; Imagem Por Ressonância Magnética; Effective Connectivity; Functional Connectivity; Magnetic Resonance Imaging; Verbal Fluency
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A fluência verbal semântica (SVF) é a capacidade de gerar palavras de uma determinada categoria, e seu dano está presente em vários distúrbios neurológicos. Embora estudos de neuroimagem tenham relatado ativação consistente em áreas relacionadas a SVF distribuídas pelos córtices temporal, frontal e parietal, como essas regiões estão conectadas e seus papéis funcionais exatos na rede permanecem divergentes. Avaliamos a conectividade funcional estática e dinâmica (FC) e consideramos regiões associativas em vez de apenas as clássicas relacionadas à linguagem para a análise de conectividade efetiva (EC), usando imagens de ressonância magnética funcional. Avaliamos em caráter exploratório a variação devido ao gênero da localização funcional de regiões associadas à tarefa de SVF e o comportamento da conectividade funcional. No grupo todo de participantes, observamos ativação na porção anterior do giro frontal inferior (IFG, BA 47 e BA 45), que inclui a área de Broca, e na porção posterior do giro temporal médio (pMTG), incluindo a área de Wernicke. Além disso, o giro angular (AG), cingulado anterior (AC), o córtex insular (IC) e regiões dos giros frontais superior, médio e medial (SFG, MFG, MidFG) também foram ativados. Comparado ao grupo de mulheres, os homens apresentaram maior lateralização da ativação à esquerda. A análise de FC estática mostrou uma rede altamente interconectada para desempenho da tarefa e condição de repouso. Ao comparar as condições, observou-se aumento da conectividade entre o AC com o pMTG e o AG. Além disso, a análise da FC dinâmica forneceu diferentes circuitos com conexões moduladas de forma semelhante ao longo do tempo, envolvendo a identificação de categorias, compreensão da linguagem, seleção e recuperação de palavras, geração de palavras, inibição da fala e planejamento da fala. Observamos diferença significativa da FC entre os gêneros. Em comparação com as mulheres, os homens apresentaram aumento significativo na FC entre a região de Broca e regiões associativas. Por fim, a análise de EC forneceu uma rede que melhor explica nossos dados, partindo do AG, indo até o pMTG, a partir do qual há a divisão entre as vias ventral e dorsal. As regiões SFG e MFG foram conectadas e moduladas pelo MidFG, enquanto as regiões inferiores formaram a rota ventral. Portanto, em nosso estudo, a SVF incluiu áreas clássicas da linguagem e outras regiões do cérebro que eram necessárias em nosso contexto experimental, sugerindo que a rede SVF deve exigir sistemas cerebrais adicionais de acordo com as demandas da tarefa e pode apresentar diferenças significantes entre os gêneros. A abordagem usada pode ser útil para entender melhor não apenas a SVF, mas a linguagem em geral.
  • DOI: 10.11606/D.59.2020.tde-14122020-154742
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2020-10-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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