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Tendência da mortalidade em mulheres de 10 a 49 anos no Brasil

Ribeiro, Karen Tokuhashi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2006-09-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Tendência da mortalidade em mulheres de 10 a 49 anos no Brasil
  • Autor: Ribeiro, Karen Tokuhashi
  • Orientador: Gotlieb, Sabina Léa Davidson
  • Assuntos: Mortalidade; Morte Materna; Mulheres Em Idade Fértil; Tendência; Maternal Death; Mortality; Tendency; Women At The Reproductive Age
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Trata-se de um estudo descritivo, em série histórica, utilizando dados secundários. Objetivo: Descrever a tendência da mortalidade em mulheres de 10 a 49 anos no Brasil, entre 1980 e 2000, observando os anos censitários e as variáveis epidemiológicas disponíveis nas estatísticas oficiais. Métodos: Populações de estudo: a) óbitos de mulheres de 10 a 49 anos residentes no Brasil e ocorridos nos triênios 1979/1981, 1990/1992 e 1999/2001; e b) mulheres de 10 a 49 anos, residentes no Brasil, em 1979/1981, 1990/1992 e 1999/2001. Variáveis estudadas: faixa etária, local de residência, triênio e causa básica da morte. Para a comparação temporal e espacial foi efetuada a padronização dos coeficientes. Resultados: Os óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) representaram 16,7% do total de óbitos femininos no Brasil, com tendência de queda e o coeficiente geral decresceu, em média, 28% no Brasil e regiões. A estimativa do risco de uma mulher em idade fértil morrer foi maior no Sudeste e menor no Sul e Nordeste. As doenças do aparelho circulatório foram a 1ª causa de morte em MIF, entre elas, as doenças cerebrovasculares e as isquêmicas do coração foram as mais importantes e decresceram no tempo, exceto no Norte e Nordeste. Neoplasias reduziram-se em 3% no Brasil; as únicas regiões que passaram por aumento no tempo foram Nordeste e Centro-Oeste. Câncer de mama foi o mais importante sítio do tumor nas regiões, exceto no Norte, onde predominou a mortalidade por câncer de colo uterino. Neoplasias de mama e pulmão apresentaram tendência de aumento em todo o país, enquanto de estômago e colo uterino apresentaram tendência de queda. A Região Sul foi a única a apresentar aumento nas mortes por neoplasia de colo uterino. Os homicídios aumentaram em 82% no Brasil, enquanto as mortes por acidentes de trânsito diminuíram no país, exceto no Sul e Centro-Oeste. Suicídios aumentaram no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A queda na mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias foi afetada pelo surgimento da aids, responsável por metade desses óbitos, no Brasil, ocorrendo, principalmente, entre 30 e 34 anos. A razão de mortalidade materna variou de 92,4 para 53,5 óbitos por cem mil nascidos vivos. Ocorreu diminuição das causas obstétricas diretas e aumento das indiretas, condizente com uma melhor assistência. Diabetes Mellitus apresentou tendência de aumento no tempo. Considerações Finais: As causas maternas e as mortes com tendência de crescimento são, na sua grande maioria, evitáveis; merecem, portanto, ação das autoridades para que as condições de saúde, no país, sejam compatíveis com áreas onde o direito à saúde e à dignidade são preservados.
  • DOI: 10.11606/D.6.2006.tde-26092022-133048
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2006-09-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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