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Fatores associados à hesitação materna em vacinar e à situação vacinal de crianças de até dois anos de idade em Araraquara-SP

Garcia, Érica Marvila

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2022-04-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fatores associados à hesitação materna em vacinar e à situação vacinal de crianças de até dois anos de idade em Araraquara-SP
  • Autor: Garcia, Érica Marvila
  • Orientador: Sato, Ana Paula Sayuri
  • Assuntos: Cobertura Vacinal; Programas De Imunização; Vacinação; Immunization Programs; Vaccination; Vaccination Coverage
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Introdução: A vacinação é considerada uma das mais importantes intervenções de saúde pública. A queda nas coberturas brasileiras desencadeou preocupação acerca do possível impacto da hesitação vacinal nas metas do Programa Nacional de Imunização. Objetivo: Avaliar a hesitação materna em vacinar e a situação vacinal de crianças de até dois anos de idade. Métodos: Estudo transversal com análise de dados primários de inquérito vacinal de uma amostra probabilística estratificada das crianças nascidas em 2015 no município de Araraquara (SP). Foram coletados dados sociodemográficos e econômicos; informações de vacinação da caderneta de saúde da criança; características, informações de saúde da mãe, gravidez, parto e puerpério; características e informações de saúde da criança; aspectos relacionados à vacinação; atitudes maternas frente à vacinação; e informações sobre o uso da internet no cuidado da criança. A análise foi realizada por meio da regressão de Poisson com variância robusta, regressão de Cox e regressão linear. Resultados: As coberturas no inquérito vacinal para cada vacina específica variaram de 86 a 100%; já para o esquema completo a variação foi de 77% (12 meses) a 69% (24 meses), com heterogeneidade em suas distribuições espaciais. Orientação dos profissionais de saúde sobre vacinação no período de pré-natal ou pós parto, problemas de saúde materna durante o parto ou nos primeiros sete dias e relatos de reação adversa à vacina na criança foram associados à completude do calendário vacinal. Além disso, 89% das crianças atrasaram alguma dose de vacina, com as seguintes variáveis associadas a esse atraso: problemas de saúde da mãe durante o parto ou nos primeiros sete dias; internação da criança nos primeiros dois anos de vida; vínculo fraco da mãe com os profissionais de saúde da unidade de saúde; e, atraso proposital ou decisão de não vacinar a criança. Ainda, alta renda familiar foi associada à maior confiança nas vacinas e menor percepção de risco delas, enquanto a presença de outros filhos, independentemente da ordem de nascimento, na família foi associada a menor confiança nas vacinas. O bom relacionamento com os profissionais de saúde, a disposição para aguardar a aplicação da vacina e o hábito da vacinação nas campanhas foram associados à maior confiança nas vacinas. Já o atraso deliberado ou a decisão de não vacinar seus filhos e a experiência anterior com reações adversas à vacina foram associados com menor confiança nas vacinas e maior percepção de risco das vacinas. Conclusão: O estudo aponta para as altas coberturas vacinais, mas com distribuição espacial heterogênea. Ainda, destaca a importância das orientações dos profissionais de saúde sobre os benefícios e a segurança da vacina, desempenhando um papel relevante ao abordar a hesitação vacinal, orientando a vacinação através de uma relação de confiança.
  • DOI: 10.11606/T.6.2022.tde-14062022-164142
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2022-04-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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