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Memória e história: os processos de institucionalização da música popular brasileira(1965-1986)

Soares Neto, Raul Celestino De Toledo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2018-05-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Memória e história: os processos de institucionalização da música popular brasileira(1965-1986)
  • Autor: Soares Neto, Raul Celestino De Toledo
  • Orientador: Moraes, José Geraldo Vinci de
  • Assuntos: História Institucional; Historiografia; Preservação; Memória; Música Popular; Pop Music; Memory; Institutional History; Historiography; Preservation
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Esta investigação tem como objetivo central discutir aspectos da historiografia da música popular brasileira na segunda metade do século XX, por meio da trajetória de instituições públicas e privadas voltadas à preservação da memória e ao estímulo e defesa da música popular. O engajamento na luta contra sua descaracterização ganhou força à medida que crescia a penetração da cultura estrangeira através dos meios de comunicação. O processo de institucionalização da história da música teve início com a fundação do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS-RJ), em 1965, a partir da aquisição de um vasto arquivo organizado pelo radialista Almirante nas décadas anteriores. A partir do MIS-RJ, um grupo de especialistas no tema passou a se reunir sob a guarda de um órgão público para propor medidas de proteção e zelo com relação a memória musical. Em 1975, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) iniciou seus trabalhos com objetivo de preservar e estimular o elemento nacional na cultura brasileira. Em seus quadros, foi criada a Divisão de Música Popular, responsável pela execução de programas de estímulo à memória da música, como o Projeto Pixinguinha e o Projeto Lúcio Rangel de Monografias. A Funarte também apoiou a criação da Associação dos Pesquisadores da MPB (APMPB), que teve papel relevante, durante a década de 70, ao reunir diversos estudiosos da música popular para refletir seus problemas e enviar proposições ao governo federal. Essa ampliação também foi realizada pela coleção História da Música Popular Brasileira, da Editora Abril, que se tornou importante referência no processo de consolidação da memória da música popular. Ao lançar fascículos que acompanhavam discos, críticas e biografias de nomes da música brasileira, a coletânea não só estimulou a música, mas também alimentou as bases de acervos dedicados ao tema. Ao refletir sobre a trajetória destas instituições, essa investigação busca compreender em sua dimensão histórica a construção de uma narrativa historiográfica que, alicerçada em instituições do Estado ou privadas, passou a ser lida como a história oficial da música popular brasileira.
  • DOI: 10.11606/D.8.2019.tde-18022019-123407
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2018-05-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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