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Análise comparativa de quatro índices clínicos de obesidade em relação a fatores de risco e doenças cardiovasculares em idosos funcionalmente independentes

Sousa-Carmo, Sílvia Von Tiesenhausen De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2016-01-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Análise comparativa de quatro índices clínicos de obesidade em relação a fatores de risco e doenças cardiovasculares em idosos funcionalmente independentes
  • Autor: Sousa-Carmo, Sílvia Von Tiesenhausen De
  • Orientador: Garcia, Maria Lucia Bueno
  • Assuntos: Acidente Vascular Cerebral; Relação Cintura-Quadril; Razão Cintura-Estatura; Obesidade; Índice De Massa Corporal; Idoso De 80 Anos Ou Mais; Idoso; Fatores De Risco; Doença Das Coronárias; Circunferência De Cintura; Waist-Height Ratio; Waist Circumference; Stroke; Risk Factors; Aged; Aged 80 And Over; Obesity; Body Mass Index; Coronary Disease; Waist-Hip Ratio
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução A população mundial vem envelhecendo, e apresentando aumento na prevalência de obesidade, que é fator de risco cardiovascular e metabólico. Índices antropométricos, em particular aqueles que evidenciam obesidade visceral, são marcadores de distúrbios cardiometabólicos. Não há consenso sobre qual o melhor índice para a população idosa. Objetivo Descrever a associação entre índices antropométricos, fatores de risco e eventos cardiovasculares em idosos funcionalmente independentes. Material e casuística Em revisão de prontuários de instituto público de geriatria foram coletados dados sócio-demográficos, sobre comorbidades, doença coronariana (ICo) e doença cerebrovascular (AVC), e dados antropométricos, a saber: índice de massa corporal (IMC), circunferência de cintura (CC), razão cintura-quadril (RCQ) e razão cintura-altura (RCA). Resultados Foram analisados 989 idosos, 85,6% mulheres, 67,5 ± 5,5 anos, 52,8% com até quatro anos de estudo, 72,6% hipertensos (HAS) e 21,5% diabéticos (DM). A freqüência de dislipidemia (DLP) foi 43,2% e de artrose 66,6%, com predomínio entre mulheres (p=0,015 e p=0,001, respectivamente). Sedentarismo foi relatado por 66,2% e tabagismo por 22,5%, com predomínio entre homens (p=0,004 e p < 0,001, respectivamente). Cerca de 10% dos idosos apresentavam concomitantemente HAS, DM e DLP. ICo foi relatada por 5,5% da amostra, e AVC por 3,2%, com predomínio entre homens (p=0,001 e p=0,013, respectivamente). A maioria apresentou excesso de peso (76,3%) e obesidade central (CC aumentada em 71,4%, RCQ aumentada em 59,4% e RCA aumentada em 84,1%). Houve associação entre IMC >= 35 kg/m2 e CC >= 102 cm e ICo entre homens, com maior risco quando CC >= 102 cm; resultado semelhante ocorreu para homens sedentários. Conclusões A maioria dos idosos apresentava HAS e sedentarismo. IMC, CC e RCQ apresentaram associação com HAS para todos, e RCA apenas para mulheres. CC apresentou associação com DM para todos, e RCQ e RCA apenas para mulheres. Os limites dos índices antropométricos para a população adulta associaram-se ao risco cardiometabólico em idosos. CC apresentou associação direta com ICo e risco sete vezes maior em homens, sugerindo o uso deste parâmetro para a população idosa masculina. Obesidade em idosos deve ser discutida em profundidade e há premência de abordagens direcionadas à promoção de saúde e prevenção de doenças para a população idosa
  • DOI: 10.11606/D.5.2016.tde-24032016-150759
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2016-01-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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