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A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área fragmentada do alto Paranapanema, estado de São Paulo, Brasil

Oliveira, Alice Soares De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ecologia de Agroecossistemas 2011-08-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A interface entre pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos em área fragmentada do alto Paranapanema, estado de São Paulo, Brasil
  • Autor: Oliveira, Alice Soares De
  • Orientador: Matushima, Eliana Reiko
  • Assuntos: Animais Domésticos; Ecossistemas Agrícolas; Mamíferos Silvestres; Zoonoses; Agricultural Ecosystems; Domestic Animals; Wild Mammals
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Ecologia de Agroecossistemas: ESALQ/CENA
  • Descrição: A Fazenda Três Lagoas, localizada no município de Angatuba, região do Alto Paranapanema (centro-sul do Estado de São Paulo), é uma área na qual houve introdução de espécies exóticas, como Eucalyptus sp e Brachiaria sp, que fragmentaram o habitat de cerrado original. Uma vez em que foi estabelecida atividade humana em um ambiente antes natural, houve expansão do contato entre humanos e animais domésticos com as populações de animais silvestres; sendo a influência destes fatores sobre o ecossistema local ainda pouco conhecido. O presente estudo teve como objetivo pesquisar a exposição de pequenos mamíferos silvestres e animais domésticos da região a agentes infecciosos e transmissores de zoonoses (Leptospira spp., Lyssavirus, Toxoplasma gondii, Neospora caninum e Rickettsia spp.). O levantamento dos patógenos nos animais silvestres revelou resultados sorológicos positivos para Leptospira spp. (5,5%, n= 73), Rickettsia spp. (7,9%, n=38) e Toxoplasma gondii (16,1%, n= 56). Em relação aos animais domésticos, foram encontrados 40% de cães (n=10) soropositivos para N. caninum, 20% de soropositivos para Leptospira spp. e T. gondii (n=10), e 23,27% dos cães (n=11) apresentaram títulos de anticorpos menores ou iguais a 0,5 UI/ml para Raiva. Os bovinos (n=42) apresentaram resultados sorológicos positivos para N. caninum (23,8%) e Leptospira spp. (40,5%). 47,6% do gado não havia sido vacinado ou a vacinação para o vírus rábico era desconhecida. Dos 22 bovinos conhecidamente vacinados para a Raiva, 36% foram pouco reagentes ao exame sorológico. Os resultados apresentados, além de contribuírem para a avaliação do status sanitário local, contribuem para o maior conhecimento da interface entre fauna doméstica e silvestre em agroecossistemas.
  • DOI: 10.11606/D.91.2011.tde-19092011-091041
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Ecologia de Agroecossistemas
  • Data de criação/publicação: 2011-08-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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