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Uso da seqüência FLAIR na avaliação por ressonância magnética da neurocisticercose

Guedes, Marcelo Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2003-12-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Uso da seqüência FLAIR na avaliação por ressonância magnética da neurocisticercose
  • Autor: Guedes, Marcelo Dos Santos
  • Orientador: Leite, Claudia da Costa
  • Assuntos: Doenças Negligenciadas; Neurocisticercose/Epidemiologia; Neurocisticercose/Complicações; Espectroscopia De Ressonância Magnética; Doenças Parasitárias; Magnetic Resonance Spectroscopy; Neglected Diseases; Neurocysticercosis/Complications; Neurocysticercosis/Epidemiology; Parasitic Diseases
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Radiologia
  • Descrição: A neurocisticercose (NC) é uma doença infecciosa de origem parasitária, caracterizada pelo acometimento do sistema nervoso central (SNC) pela forma larvária da Taenia solium. É considerada uma das doenças infecciosas mais freqüentes nesta localização em humanos. Representa um dos grandes problemas de saúde pública para a maioria dos países em desenvolvimento, sendo que dados recentes mencionam 50 mil mortes por ano e não menos que 20 milhões de pessoas infectadas pelo cisticerco no mundo. Os objetivos deste estudo foram: avaliar a utilidade do uso da seqüência FLAIR de ressonância magnética (RM) no diagnóstico desta doença; comparar os principais achados da seqüência FLAIR com os das demais seqüências de RM; determinar a localização preferencial das lesões de NC, bem como os estágios da forma larval mais encontrados nesta série. Avaliaram-se prospectivamente, exames de RM de 115 pacientes com NC, com idades entre quatro e 64 anos, apresentando lesões intracranianas. Realizaram-se seqüências pesadas em T1, T2, FLAIR e T1 após a injeção do meio de contraste paramagnético. As seqüências pós-contraste foram realizadas imediatamente após a injeção e após alguns minutos. Todos os exames de RM foram avaliados por dois examinadores. Para poder avaliar a utilidade do uso da seqüência FLAIR em casos da doença, valorizou-se a detecção do escólex, que é considerada como patognomônica de NC. Cada um dos examinadores detectou, para cada uma das seqüências em cada exame de RM, a localização das lesões (parenquimatosa, meníngea, ventricular ou associação de uma ou mais das anteriores), o número total de lesões e em quantas foi visualizado o escólex e o número de lesões calcificadas. Determinaram-se ainda a topografia das lesões, ou seja, supratentorial, infratentorial ou associação de ambas, e o estágio em que as lesões se encontravam dentro do espectro da doença: vesicular, vesicular coloidal, nodular ou nodular calcificado. Não foi observada diferença estatística significativa entre os resultados obtidos pelos dois examinadores, demonstrando concordância interna. Dos 115 exames de RM oitenta (69,6%), apresentavam lesões parenquimatosas; onze (9,6%) meníngeas; seis (5,2%) ventriculares; dezoito (15,6%), associação. A seqüência FLAIR foi a que permitiu a detecção do maior número de lesões com escólex; já a seqüência T1 pós-contraste tardio foi a que propiciou a detecção do maior número de lesões. Em 32 casos para o examinador A e em 28 para o B, o escólex foi visualizado em apenas uma das seqüências, sendo em 27 e 24 destes casos respectivamente, na seqüência FLAIR. Constatou-se, predominância de lesões em situação supratentorial. Em relação aos estágios da forma larval, observou-se que, em 98,3 a 99,1% dos casos, existia o estágio vesicular; entre 47,0 e 50,4% estágio vesicular coloidal; estágio nodular foi caracterizado entre 65,2 e 69,6% dos casos e em 31,3 a 33% observou-se o estágio nodular calcificado. Em conclusão: a seqüência FLAIR foi a que proporcionou a caracterização do maior número de escólex, cuja detecção é considerada critério absoluto e permite o diagnóstico definitivo da doença. A seqüência FLAIR demonstrou um número total de lesões maior que as seqüências T1 pré-contraste e T2; porém, a seqüência T1 pós-contraste tardio foi a que permitiu a visualização do maior número total de lesões. A forma parenquimatosa foi a mais encontrada nesta série: 69,6% dos pacientes. Predominaram lesões em situação supratentorial (68,7% a 71,3%). Com relação ao estágio evolutivo da forma larval, houve uma predominância do estágio vesicular (98,3 a 99,1%), associação de pelo menos dois estágios em 65,2 e 69,6%, e a presença dos quatro estágios do cisticerco em 31,3 a 33,0% dos casos
  • DOI: 10.11606/T.5.2003.tde-18092014-111411
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2003-12-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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