skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Estudo da resposta da melanopsina na neuropatia óptica e no distúrbio de sono através do reflexo pupilar à luz

Duque-Chica, Gloria Liliana

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2015-09-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo da resposta da melanopsina na neuropatia óptica e no distúrbio de sono através do reflexo pupilar à luz
  • Autor: Duque-Chica, Gloria Liliana
  • Orientador: Ventura, Dora Selma Fix
  • Assuntos: Apnéia Obstrutiva Do Sono; Sensibilidade Ao Contraste Espacial De Luminância; Reflexo Pupilar À Luz (Rpl); Neuropatia Óptica Glaucomatosa; Melanopsina; Células Ganglionares Intrinsecamente Fotossensíveis (Iprgcs); Visão De Cores; Intrinsically Photosensitive Ganglion Cells (Iprgcs); Glaucomatous Optic Neuropathy; Obstructive Sleep Apnea; Pupillary Light Reflex (Plr); Color Vision; Spatial Luminance Contrast Sensitivity
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Dentre as células ganglionares da retina existe uma pequena população de células que contem melanopsina e respondem diretamente à luz. Estas são as células ganglionares intrinsecamente fotossensíveis (ipRGCs), cujas funções são principalmente não visuais. Dentre as funções não visuais das ipRGCs sua influência na resposta pupilar dependente da luz foi o objeto central desta tese. Tanto a retina interna, através das ipRGCs, quanto a retina externa, através dos bastonetes e cones, fornecem uma informação neural que regula a resposta pupilar à luz (RPL). Este estudo avaliou a integridade das ipRGCs através do RPL em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA), leve, moderado e avançado, e em pacientes com síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), moderada e grave. Também foi avaliada a discriminação cromática e a sensibilidade ao contraste espacial de luminância (SC), a perimetria visual e a espessura da retina avaliada por tomografia de coerência óptica (OCT). Foram avaliados 98 participantes: 45 pacientes com GPAA ( 27, 18; idade média = 65,84 + 10,20), 28 pacientes com SAOS ( 14, 14; idade média = 52,93 + 7,13), e 25 controles ( 17, 8; idade média = 54,27 + 8,88). Após o exame oftalmológico foram avaliadas a SC de grades e a discriminação de cores através do Cambridge Colour Test (CCT). A avaliação do RPL foi feita apresentando-se flashes de 470 e 640 nm, de 1s de duração, em 7 luminâncias desde -3 até 2.4 log cd/m2 em um Ganzfeld Q450 SC (Roland Consult). O RPL foi registrado pelo sistema de eye tracker View Point System (Arrington Research Inc.). Os testes foram realizados em ambos os olhos, de forma monocular e no escuro. Para a comparação dos dados entre os grupos, utilizou-se um modelo de equações de estimação generalizada (GEE), para correção da dependência entre os dois olhos. O RPL dos pacientes com GPAA moderado e avançado apresentou redução significativa na amplitude do pico, dependente da severidade do glaucoma, nas diferentes luminâncias tanto para 470 nm quanto para 640 nm, evidenciando redução das contribuições dos cones e bastonetes ao RPL. As contribuições das ipRGCs ao RPL (avaliadas pela amplitude da resposta sustentada entre 6-8 s) foram também significativamente menores em GPAA moderado e avançado. No estado inicial do GPAA as contribuições das ipRGCs para o RPL encontram-se preservadas. No entanto, o GPAA parece afetar o processamento espacial desde o inicio da doença. Nos pacientes com GPAA leve foi observada uma perda acentuada nas faixas baixas de frequência espacial, compatível com prejuízo seletivo das células ganglionares do tipo M. A SC de pacientes com GPAA moderado e avançado mostrou perdas nas faixas baixas e altas de frequência espacial, apontando um prejuízo nas vias parvo- e margnocelulares. Uma perda significativa da discriminação de cores no eixo azul-amarelo foi observada em todos os estágios do GPAA. O RPL nos pacientes com SAOS está parcialmente preservado, não obstante, as respostas da amplitude do pico para o flash de 470 nm diminuem conforme aumenta a severidade da SAOS. As contribuições dos fotorreceptores da retina externa ao RPL, foram significativamente menores em algumas das luminâncias. Não foram observadas diferenças significativas de SC ou discriminação de cores nos pacientes com SAOS. Em conclusão, no estágio moderado e avançado do glaucoma tanto as contribuições das ipRGCs ao RPL quanto as vias M e P, se encontram mais afetadas do que no inicio do GPAA, quando a via parvocelular e as contribuições das ipRGCs ao RPL parecem estar mais preservadas
  • DOI: 10.11606/T.47.2016.tde-22022016-151326
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2015-09-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.