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Trabalho docente, capital e estado: crítica de interpretações sobre o magistério no Brasil.

Catini, Carolina De Roig

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2008-04-18

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Trabalho docente, capital e estado: crítica de interpretações sobre o magistério no Brasil.
  • Autor: Catini, Carolina De Roig
  • Orientador: Ghanem Junior, Elie George Guimaraes
  • Assuntos: Trabalho Docente; Marxismo; Magistério; Estado - Política; Capitalismo; Marxism; Mastership; State - Politics; Teaching Work; Capitalism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O problema que esta pesquisa coloca é se as análises mais correntes acerca do trabalho docente oferecem uma base adequada para a compreensão da realidade de profissionais do ensino. A hipótese central é que aquelas análises, realizadas sobre determinados aspectos da prática educativa e da relação com a sociedade, em geral não encaram de maneira profunda as contradições do Estado e das relações sociais capitalistas e suas implicações para a interpretação do trabalho docente. São análises que se dividem entre as que priorizam os aspectos de proletarização, de gênero e de saberes profissionais. O exame das vicissitudes de tais perspectivas foi feito por meio do estudo dos artigos publicados em dois periódicos educacionais de circulação nacional: a revista Educação & Sociedade e a revista Cadernos de Pesquisa. O estudo mostrou que aquelas análises se moldam em função do contexto político e social e de uma imagem pública do professorado, dependentes de alterações recentes na forma de gestão do Estado. A análise crítica de algumas daquelas abordagens, a partir da teoria marxiana do capital enquanto relação social, permitiu introduzir aspectos da dinâmica de reprodução do capital e, especificamente, da forma-Estado. Mediante a mobilização de conceitos como o de trabalho abstrato e trabalho concreto, de trabalho produtivo e improdutivo, de serviços, de trabalho imaterial, de subsunção formal e real do trabalho ao capital, dentre outros, desenvolveu-se a crítica dos debates travados no campo educacional brasileiro, com a qual se pode compreender o próprio trabalho docente. Com isso, a hipótese levantada se mostrou verdadeira, pois, as análises examinadas se revelaram limitadas a apreensões conjunturais, desconsiderando determinações fundamentais do trabalho docente que resultam de um processo histórico vinculado ao desenvolvimento da forma-escola e à subordinação do trabalho docente ao Estado.
  • DOI: 10.11606/D.48.2008.tde-12062008-154309
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2008-04-18
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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