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Ultrassom pulsado de baixa intensidade na cicatrização de úlcera venosa crônica: estudo comparativo de duas técnicas de aplicação

Jorge, Ana Elisa Serafim

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Bioengenharia 2009-09-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ultrassom pulsado de baixa intensidade na cicatrização de úlcera venosa crônica: estudo comparativo de duas técnicas de aplicação
  • Autor: Jorge, Ana Elisa Serafim
  • Orientador: Frade, Marco Andrey Cipriani
  • Assuntos: Análise De Imagem; Análise Histopatológica; Ultrassom Pulsado De Baixa Intensidade; Borda; Úlcera Venosa Crônica; Cicatrização; Leito; Low-Intensity Pulsed Ultrasound; Image Analysis; Histopathological Analysis; Edge; Chronic Venous Ulcer; Bed; Wound Healing
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Bioengenharia FMRP/EESC/IQSC
  • Descrição: As úlceras venosas representam um grande problema de saúde mundial e elevados custos associados ao tratamento a longo prazo. A terapia ultrassônica tem sido aplicada por décadas a fim de acelerar o processo de cicatrização de feridas crônicas. Muitos autores observaram os efeitos do ultrassom pulsado de baixa intensidade (LIPUS) em úlceras venosas, no entanto não há dados concisos sobre os modos de aplicação. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de duas técnicas de aplicação (borda e leito) do LIPUS, comparada à terapia convencional (creme sulfadiazina de prata 1%) na cicatrização de úlceras venosas crônicas. Para tanto, vinte e quatro pacientes com úlceras venosas foram avaliados no Ambulatório de Úlceras da Dermatologia (AUD) do Centro Saúde Escola (CSE) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) e alocados aleatoriamente nos: Grupo Borda (média da idade 63 anos; 37,5% mulheres; e 62,5% brancas) com 9 úlceras (13,49 \'+ OU -\' 14,41 \'CM POT.2\' inicial) tratadas com LIPUS (1,5 MHz, 30 mW/\'CM POT.2\') na borda; Grupo Leito (média da idade 73 anos; 100% mulheres; e 87,5% brancas) com 8 úlceras (15.61 \'+ OU -\' 13.36 \'CM POT.2\' inicial) tratadas com LIPUS no leito; e Grupo Sulfadiazina (média da idade 76 anos; 20% mulheres; e 40% brancas) com 7 úlceras (24,06 \'+ OU -\' 30,10 \'CM POT.2\' inicial) tratadas diariamente com creme sulfadiazina de prata 1%. Durante o tratamento, as úlceras foram fotografadas quinzenalmente e analisadas pelo software ImageJ a fim de se obter a área ulcerada e posterior Índice de Cicatrização da Úlcera (ICU) e Relação Esfácelo/Granulação (REG). No Grupo Leito foi realizada uma análise histopatológica (contagem de fibroblastos, células inflamatórias, vasos sanguíneos e colágeno) a partir de biópsias coletadas no 1º e no 45º dia de tratamento. Os dados foram analisados pelo teste de efeitos mistos e por Poisson a fim de comparar os grupos, com um nível de significância de 95% (p < 0,05). Assim, considerando as discretas diferenças encontradas no ICU e na REG dos dois grupos irradiados somadas às alterações histopatológicas do GL, torna-se evidente a ação positiva do LIPUS no tratamento das úlceras venosas crônicas superior à terapia com sulfadiazina de prata 1%, independente do local de aplicação.
  • DOI: 10.11606/D.82.2009.tde-23062010-173046
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Bioengenharia
  • Data de criação/publicação: 2009-09-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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