skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Detecção e caracterização molecular de Staphylococcus aureus meticilina resistente em amostras de pacientes hepatopatas

Oliveira, Larissa Marques De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2015-02-26

Acesso online

  • Título:
    Detecção e caracterização molecular de Staphylococcus aureus meticilina resistente em amostras de pacientes hepatopatas
  • Autor: Oliveira, Larissa Marques De
  • Orientador: Costa, Silvia Figueiredo
  • Assuntos: Caracterização Molecular; Staphylococcus Aureus Meticilina Resistente; Transplante De Fígado; Infecção Hospitalar; Hepatopatas; Colonização; Liver Disease; Colonization; Methicillin-Resistant Staphylococcus Aureus; Molecular Characterization; Nosocomial Infection; Liver Transplant
  • Descrição: Introdução: Staphylococcus aureus é um patógeno que frequentemente coloniza pacientes cirróticos e transplantados de fígado. A colonização por S. aureus aumenta o risco de infecções invasivas por MRSA (Methicillin Resistant Staphylococcus aureus) o que aumenta a duração da hospitalização, os custos, a morbidade e a mortalidade. Com isso, é de grande importância o desenvolvimento de estratégias para identificação rápida, prevenção e controle de MRSA nesta população de pacientes. Objetivos: detectar MRSA em pacientes hepatopatas e descrever as características fenotípicas e moleculares de isolados MRSA neste grupo de pacientes. Metodologia: swabs nasais e inguinais foram coletados de 126 pacientes pré-transplante e 64 pacientes transplantados de fígado. Os swabs foram destinados para cultura microbiológica e também para extração direta de DNA. Foi determinada a Concentração Inibitória Mínima de 10 antimicrobianos de todos os isolados MRSA os quais também foram submetidos à caracterização de SCCmec, PFGE e spa typing. Amostras de DNA também foram submetidas à PCR 16S, MPCR coA/mecA e caracterização de SCCmec. Resultados: de acordo com a cultura microbiológica 12% dos swabs cultivados apresentaram crescimento de MRSA, resultando em 44 isolados MRSA. Todos os isolados foram resistentes à oxacilina, penicilina e sensíveis à vancomicina; todos amplificaram os genes coA e mecA; SCCmec tipo II e spa t002 predominaram nos dois grupos de estudo; além disso houve um cluster entre os isolados, o qual foi relacionado ao clone New York/Japan. O Clone Endêmico Brasileiro (BEC) foi relacionado somente à 4 isolados póstransplante. 98% das amostras de DNA amplificaram o gene 16S; a M-PCR identificou a presença de MRSA em 71% amostras de DNA e 61% das amostras tiveram a caracterização de SCCmec. O SCCmec tipo II predominou nos dois grupos de estudo. Conclusão: uma alta proporção de pacientes hepatopatas está colonizada com MRSA. Pacientes transplantados de fígado foram mais colonizados que pacientes cirróticos pela cultura microbiológica. A M-PCR coA/mecA diretamente de swabs foi mais sensível que a cultura microbiológica para identificar MRSA. Além disso, o PFGE demonstrou ter maior poder discriminatório que spa typing e não houve uma boa concordância entre os padrões de PFGE e spa types. Este estudo também demonstrou que está havendo uma mudança de clones MRSA em nosso hospital, devido à substituição do clone BEC pelo clone NY/Japan na última década
  • DOI: 10.11606/D.5.2015.tde-11052015-133426
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2015-02-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.