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Monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas por entrevistas telefônicas

Monteiro, Carlos Augusto ; Moura, Erly Catarina de ; Jaime, Patrícia Constante ; Lucca, Alessandra ; Florindo, Alex Antonio ; Figueiredo, Iramaia Campos Ribeiro ; Bernal, Regina ; Silva, Nilza Nunes da

Revista de saúde pública, 2005-01, Vol.39 (1), p.47-57 [Periódico revisado por pares]

Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

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Citações Citado por
  • Título:
    Monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas por entrevistas telefônicas
  • Autor: Monteiro, Carlos Augusto ; Moura, Erly Catarina de ; Jaime, Patrícia Constante ; Lucca, Alessandra ; Florindo, Alex Antonio ; Figueiredo, Iramaia Campos Ribeiro ; Bernal, Regina ; Silva, Nilza Nunes da
  • Assuntos: Doença crônica/epidemiologia ; Doenças crônicas não transmissíveis ; Entrevistas/métodos ; Fatores de risco ; Fatores socioeconômicos ; Levantamentos epidemiológicos ; Monitoramento do estado de saúde ; PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH ; SOCIOLOGY ; Telefone
  • É parte de: Revista de saúde pública, 2005-01, Vol.39 (1), p.47-57
  • Descrição: OBJETIVO: Descrever métodos e resultados iniciais de sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis por meio de entrevistas telefônicas. MÉTODOS: Estudou-se amostra probabilística (n=2.122) da população adulta do Município de São Paulo residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa, com amostragem realizada em duas etapas: sorteio de linhas telefônicas e sorteio do morador do domicílio a ser entrevistado. Foi aplicado questionário para investigar características demográficas e socioeconômicas, padrão de alimentação e de atividade física, consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas, peso e altura recordados e auto-referência a diagnóstico médico de hipertensão arterial e diabetes, entre outros quesitos. Foram calculadas estimativas sobre a prevalência de fatores de risco selecionados para doenças crônicas não transmissíveis para a população adulta com telefone e para a população adulta total do município. Neste último caso, população total, foram aplicados à amostra fatores de ponderação que levaram em conta diferenças demográficas e socioeconômicas entre a população com telefone e a população total do município. RESULTADOS: Foram observadas diferenças substanciais entre os sexos quanto à freqüência da maioria dos fatores de risco estudados, sendo significativamente mais freqüentes em homens o consumo insuficiente de frutas e hortaliças, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o excesso de peso; e nas mulheres foram mais freqüentes o sedentarismo e a hipertensão. Possibilidades adicionais de estratificação da prevalência de fatores de risco permitidas pelo sistema de monitoramento foram ilustradas a partir de exemplos abrangendo faixa etária, nível de escolaridade e área de residência na cidade dos entrevistados. CONCLUSÕES: O desempenho do sistema de monitoramento, avaliado a partir da representatividade e confiabilidade das estimativas obtidas e do custo por entrevista realizada, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior a sistemas equivalentes existentes em países desenvolvidos. O custo por entrevista realizada foi oito vezes inferior ao custo estimado por sistemas semelhantes existentes em países desenvolvidos e quatro a oito vezes inferior ao custo de inquéritos domiciliares tradicionais realizados no Município de São Paulo.
  • Editor: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
  • Idioma: Português;Inglês

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