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Dimensões educativas das normas e saberes acerca da infância desfavorecida no Estado de São Paulo a legislação e a literatura especializada entre 1890 e 1927

Flávia Sílvia Rodrigues Denice Bárbara Catani

2005

Localização: FE - Faculdade de Educação    (379.33(81.61) R696d )(Acessar)

  • Título:
    Dimensões educativas das normas e saberes acerca da infância desfavorecida no Estado de São Paulo a legislação e a literatura especializada entre 1890 e 1927
  • Autor: Flávia Sílvia Rodrigues
  • Denice Bárbara Catani
  • Assuntos: INFÂNCIA -- 1890-1927 -- SÃO PAULO; MENOR ABANDONADO -- 1890-1927 -- SÃO PAULO; EDUCAÇÃO INFANTIL -- 1890-1927 -- SÃO PAULO; CRIANÇAS ABANDONADAS -- 1890-1927 -- SÃO PAULO; LEGISLAÇÃO ESCOLAR -- 1890-1927 -- BRASIL; HISTORIA DA EDUCAÇÃO -- 1890-1927 -- BRASIL
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Notas Locais: História da Educação e Historiografia
  • Descrição: A investigação que se apresenta busca examinar as dimensões educativas acerca da infância desfavorecida no Estado de São Paulo, com o intuito de verificar o que se entendia por educação no que diz respeito a tais crianças. Dessa maneira, na análise da legislação relacionada a essa parcela da infância, quais são as formulações específicas sobre a educação? O que expressam essas normas a respeito do modo de conceber os comportamentos das crianças? No entendimento dos especialistas, o que seria educá-las? Ao analisar os discursos dos especialistas das áreas educacional, jurídica, médica e psicológica, pretende- se verificar quais são as formulações contidas nos textos acerca da educação dessas crianças e de que maneira esse conjunto de formulações legais e especializadas propõe o controle do comportamento delas, a partir da perspectiva de que foram sendo produzidos, em diversas áreas, conhecimentos e prescrições (saberes e normas) para lidar com essas crianças, que, ao serem examinados, poderiam ) auxiliar na compreensão do sentido de práticas educativas, desenvolvidas em São Paulo, entre 1890, ocasião em que foi promulgado o Código Penal Republicano, e 1927, momento em que surge o primeiro Código de Menores no Brasil, o período delimitado para o estudo marca a inauguração de práticas que deram origem a outras semelhantes que deixaram resquícios até os dias atuais. Os especialistas tratam da infância desfavorecida a partir de perspectivas particulares,
    tendo em vista o social, ou seja, para os educadores, a instrução escolar poderia salvar a nação, os juristas, por sua vez, pensavam na educação como solução para reduzir o crime, os médicos, a partir do pressuposto da saúde social, defendiam a idéia de que a criança deveria receber educação higiênica, enquanto os psicólogos, a partir da questão da normalidade, pretendiam que as crianças se adaptassem à sociedade, tendo comportamentos considerados apropriados ao convívio. Empregam-se nessa análise os conceitos de "governamentalidade", "biopoder" e ) "tecnologias do eu", tais como formuladas por Michel Foucault e utilizados em análises posteriores por diversos autores, como Tomas Popkewitz e Jorge Ramos do Ó, no campo educacional; Nikolas Rose, no campo da psicologia e da política e Mitchel Dean, também no domínio político, entre outros. Considera-se que as transformações nas maneiras como o governo procurava corrigir as crianças em diferentes momentos estão relacionadas à divulgação de conhecimentos especializados sobre a infância desfavorecida, produzidos pelos juristas, médicos, psicólogos e educadores ao longo do século XX
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 228 p.
  • Idioma: Português

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