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De documentos, cactos e vírus violência sexual, mulheres indígenas e Estado em São Gabriel da Cachoeira

Dulce Meire Mendes Morais José Miguel Nieto Olivar

2022

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (Mtr 2458 revisada )(Acessar)

  • Título:
    De documentos, cactos e vírus violência sexual, mulheres indígenas e Estado em São Gabriel da Cachoeira
  • Autor: Dulce Meire Mendes Morais
  • José Miguel Nieto Olivar
  • Assuntos: ANTROPOLOGIA; FEMINICÍDIO; VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER; ÍNDIOS; VIOLÊNCIA SEXUAL; IDENTIDADE DE GÊNERO; COVID-19; AMAZÔNIA; Antropologia De Documentos; Gênero
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Nesta dissertação analiso as formas práticas como, entre tensões e saberes, se consolida um contexto crítico de violências e ameaças a mulheres indígenas na cidade de São Gabriel da Cachoeira, e como elas respondem, atravessam e se constituem nele. Para tal, analiso três casos de feminicídio de mulheres indígenas que são lembrados como contendo violência sexual, assim como o início da pandemia de Covid-19 na cidade e as respostas lideradas pelas mulheres. Desse modo, as Declarações de Óbito e Inquérito Policial produzidos em torno dos três feminicídios ajudam a compreender os procedimentos técnicos, a própria produção dos documentos, bem como elucidam o que ocorreu nesses casos específicos. As discussões acerca dos documentos e dos relatos dos moradores de São Gabriel concernentes a esses casos ajudam a identificar saberes produzidos por mulheres que, em diferentes posições os acompanharam. Os saberes das mulheres causam tensões e disputas em relação aos saberes documentais do Estado e de seus agentes. É observado que as relações violentas contra as mulheres na cidade criam resistências e enfrentamentos por vias coletivas e de redes institucionais, de alianças e de afetos. Nesse cenário, que a pandemia de Covid-19 chega à cidade preocupando mulheres indígenas acerca da obliteração das violências que sofrem.
    A partir disso, o Departamento de Mulheres da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro criou a campanha Rio Negro, nós cuidamos! como forma de resposta a pandemia. Nesse marco foi criada a cartilha Violência Doméstica e Violência Sexual em tempos de pandemia. Redes de apoio e denúncias: você não está sozinha!, prevendo a intensificação e a possibilidade de obliteração da violência contra mulheres
  • Data de criação/publicação: 2022
  • Formato: 175 p anexos, apêndices.
  • Idioma: Português

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