skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

A Terra Sigillata Africana no Cenário de Estudos Recentes: Produção, Circulação e Estruturas Portuárias; La Terra Sigillata Africana en el Escenario de Estudios Recientes: Producción, Circulación y Estructuras Portuarias; The Terra Sigilata Africana in Recent Studies Scenario: Production, Circulation and Port Structures

Fleming, Maria Isabel D’agostino

Mare Nostrum; Vol. 8 No. 9 (2017); 38-68

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2018-02-15

Acesso online

  • Título:
    A Terra Sigillata Africana no Cenário de Estudos Recentes: Produção, Circulação e Estruturas Portuárias; La Terra Sigillata Africana en el Escenario de Estudios Recientes: Producción, Circulación y Estructuras Portuarias; The Terra Sigilata Africana in Recent Studies Scenario: Production, Circulation and Port Structures
  • Autor: Fleming, Maria Isabel D’agostino
  • Assuntos: North African Pottery; Production; Commercialization; Circulation; Archaeometric Studies; Artificial Port Structures; Cerámica Norte-Africana; Producción; Circulación; Estudios Arqueométricos; Estructuras Portuárias Artificiales; Cerâmica Norte-Africana; Produção; Circulação; Estudos Arqueométricos; Estruturas Portuárias Artificiais
  • É parte de: Mare Nostrum; Vol. 8 No. 9 (2017); 38-68
  • Descrição: A Terra Sigillata Africana (ARSW), produzida desde o final do século I d.C., atingiu grande importância a partir dos séculos III-IV d.C. Na versão de vasilhas de mesa e lamparinas de alta qualidade, foi distribuída tanto regionalmente quanto através de bem estabelecidas rotas comerciais na bacia do Mediterrâneo. Estudos recentes sobre sua produção, datação e distribuição apresentam inúmeras discussões e revisões dos principais conjuntos cerâmicos mediterrânicos para resolver problemas de tipologia e cronologia além da atribuição da localização dos centros de produção. Essa linha de investigação leva à interpretação do papel da cerâmica sigillata associada à produção e consumo de produtos de alimentação africanos, como o trigo, o óleo de oliva, o vinho e as salmouras de peixe (salsamenta, garum). Assim, é amplo o cenário das pesquisas que chamam atenção para os limites dos modelos clássicos de estudo da cerâmica africana e realizam revisões acuradas de datação, origem e conteúdo das vasilhas, especialmente com métodos arqueométricos. Neste sentido, novas questões e dificuldades são enfrentadas para explicar os modos de produção e de comercialização da sigillata e das ânforas africanas no Mediterrâneo, tendo como elemento importante o mercado interno africano, com produtos de alimentação de exclusiva circulação regional associados a vasilhas e ânforas com tipologias locais. Tais questões se entrelaçam com e convergem para o problema da estrutura portuária necessária para o escoamento da produção africana. Estudos introdutórios avaliam fluxos dos navios e propõem seus percursos na bacia mediterrânica, entretanto, as pesquisas relevantes nesse contexto revelam a importância do papel dos portos artificiais. Ainda que suas evidências até muito recentemente tenham sido negligenciadas, demonstrou-se que os portos artificiais foram não só a maioria esmagadora como também determinantes no contexto em que se desenvolveram relações entre conectividade e atividades econômicas no Período Romano Tardio. O objetivo deste artigo é oferecer um panorama desta discussão.
    The African Terra Sigillata (ARSW), produced since the end  of the Ist century  A.D., reached  great  importance  from  the  IIIth-IVth centuries  A.D.  In  the  version  of  high  quality tableware  and  lamps,  it  was  distributed  both  regionally  and  through  well-established  trade routes  in  the  Mediterranean  basin.Recent  studies  on production,  dating  and  distribution  go through numerous discussions and reviews of the main Mediterranean ceramic assemblies, with a  view  to  solving  typology  and  chronology  problems  in  addition  to  the  location  of  production centers.  This  line  of  research  leads  to  the  interpretation  of  the  role  of sigillata ceramics associated with the production and consumption of African food products, such as wheat, olive oil,  wine  and  fish  brine (salsamenta, garum).  As  a  result,  there  is  a wide  range  of  researches calling attention to the limits of classical models of African ceramics by offering accurate reviews of dating, origin and content of vessels, especially with archaeometric methods. New issues and difficulties are faced  in  order  to  explain  the  methods  of  production  and  commercialization  of sigillata and  African  amphorae  in  the  Mediterranean,  having  as  an  important  element  the African  domestic  market,  with  food  products  of  exclusive  regional  circulation  associated  with vessels and amphorae with local typologies. These questions intertwine with and converge to the problem of the port structure necessary for the flow of African production. Introductory studies evaluate  ship  flows  and  suggest their  routes  in  the  Mediterranean  basin,  however,  relevant researches in this context reveal the role of artificial ports. Although this evidence was neglected for   a   long   time,   it   has   been   now demonstrated that artificial   ports   were not   only the overwhelming   majority   but   also determinant   in   the   context   in   which   relations   between connectivity  and  economic  activities  in  the Late  Roman  Period  were  carried  out.The  article offers an overview of this debate.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/marenostrum/article/view/143310/138066
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2018-02-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.