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Comparação entre treinamento com exercícios funcionais e não funcionais na recuperação de pacientes com seqüela motora por Acidente Vascular Cerebral

Maristela Carla Xavier Pelicioni Antônio Carlos dos Santos

2007

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Pelicioni, Maristela C. Xavier )(Acessar)

  • Título:
    Comparação entre treinamento com exercícios funcionais e não funcionais na recuperação de pacientes com seqüela motora por Acidente Vascular Cerebral
  • Autor: Maristela Carla Xavier Pelicioni
  • Antônio Carlos dos Santos
  • Assuntos: ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL; REABILITAÇÃO
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a recuperação funcional e a reorganização cerebral de pacientes após infarto cerebral reabilitados com dois tipos de seqüências: uma baseada em exercícios funcionais (SF) e outra baseada em exercícios não funcionais (SNF), através de escalas clínicas e de Ressonância Magnética Funcional (RMf). Foram selecionados doze pacientes hemiparéticos por infarto do território da artéria cerebral média de no mínimo um ano. Métodos: Dois treinamentos foram comparados: uma seqüência não funcional (grupo A, n=6) e outra funcional (grupo B, n=6), com repetição tanto da mão parética como da mão não-parética. Todos os pacientes foram avaliados por escalas clínicas; FugI-Meyer, ARA teste e Barthel modificado em quatro períodos: o pré-treino (P1), o pós-treino (P2), após um mês (P3) e após três meses (P4) do término do tratamento. Os pacientes foram tratados com trinta sessões de 90 minutos cada. Além disso, analisamos o número de repetições que os pacientes realizaram na primeira e na última sessão de treinamento. Todos os pacientes foram submetidos aos exames de RMf em que uma tarefa motora foi solicitada (abrir e fechar a mão). Dos 12 pacientes, 6 tiveram que ser excluídos, principalmente por apresentar artefatos de movimento no P1, totalizando uma amostra final de 6 pacientes. Nossos resultados mostraram que o grupo A melhorou suas pontuações na escala de FugI-Meyer nos quatro períodos e na escala de Barthel Modificada
    no P4 quando comparado com o P3. O grupo B melhorou suas pontuações nas escalas de Fugl-Meyer e no ARA teste em todos os períodos de análise. Quando comparamos os índíces dos dois grupos não encontramos diferenças significativas em nenhum momento tanto para as escalas de Fugl-Meyer, ARA e Barthel modificada. Nossos resultados também mostraram que os dois grupos aumentaram significativamente o número de repetições em relação à primeira sessão. Os resultados da RMf mostraram uma ativação circunscrita em áreas vizinhas ao infarto e áreas motoras primárias ipsilaterais à lesão após a reabilitação. Diminuição da ativação de áreas motoras primárias do hemisfério contralateral à lesão e ativação da área motora suplementar pós-treino. Foi verificado, ainda, que quando os pacientes ficaram sem o treinamento (P3 e P4) a ativação voltou a ter o mesmo padrão de antes da reabilitação. Nossos resultados nos permitiram concluir que os dois treinamentos melhoraram os pacientes, principalmente nas escalas de Fugl-Meyer e ARA. Além disso, a análise entre os dois grupos mostrou que as mudanças na pontuação das escalas parecem não ser dependentes do tratamento aplicado refletindo que os dois treinos são semelhantes quanto à eficácia. Este trabalho ainda nos proporcionou visualizar os padrões de ativação encefálica presentes dos pacientes do estudo antes e depois da reabilitação, como também, o melhor conhecimento das dificuldades metodológicas e
    limitações da RMf, fornecendo infonRações para futuras investigações
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 149 p. anexos.
  • Idioma: Português

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