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Ingestão de nutrientes e sua relação com a Síndrome da Fragilidade em idosos de uma unidade de Saúde da Família, Ribeirão Preto, São Paulo

Peixoto, Fernando Barbosa

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-03-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ingestão de nutrientes e sua relação com a Síndrome da Fragilidade em idosos de uma unidade de Saúde da Família, Ribeirão Preto, São Paulo
  • Autor: Peixoto, Fernando Barbosa
  • Orientador: Fabbro, Amaury Lelis Dal
  • Assuntos: Saúde Da Família; Nutrientes; Nutrição Em Saúde Pública; Fragilidade; Envelhecimento; Frailty; Family Health; Nutrients; Nutrition; Public Health; Aging
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Entende-se por envelhecimento o processo irreversível pela qual passam os seres vivos através da contínua e progressiva diminuição da função celular. Na Estratégia de Saúde da Família o atendimento deve ser humanizado e sobre tudo planejado, e servir assim de porta de entrada adequada para população idosa. Um agravo que vem sendo estudado em muitos países, que também afeta de forma radical a saúde de indivíduos idosos e chega à atenção básica é a Síndrome da Fragilidade, caracterizada por um estado vulnerável da pessoa idosa ocasionado por diminuição da reserva energética e da resistência a agentes agressores, que resulta em uma redução progressiva de diversos sistemas fisiológicos. Desta maneira, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a ingestão de nutrientes e a sua relação com a Síndrome da Fragilidade em idosos cadastrados em uma unidade de Saúde da Família no município de Ribeirão Preto, São Paulo. Para a definição de fragilidade foram utilizados os critérios de Fried, onde a pontuação de três critérios ou mais entre os cinco, caracteriza a fragilidade. Pontuações entre um e dois critérios, caracteriza a pré fragilidade e nenhum ponto caracteriza o idoso hígido. Para análise da ingestão de nutrientes foram utilizados dois inquéritos alimentares do tipo recordatório alimentar de 24 horas e o calculo nutricional foi realizado com auxílio do software NutWin® - versão 1.6.0.7. As análises estatísticas foram realizadas por teste paramétrico (t-student) e testes não paramétricos (teste Qui-Quadrado e teste de Mann Whitney), além de análises de contingência (teste exato de Fisher, odds ratio e intervalo de confiença). O nível de significância adotado foi de 95%, ou seja, p < 0,05. A prevalência de idosos frágeis encontrada foi de 21%, sendo a maioria dos frágeis idosos do sexo masculino e com idade maior ou igual a 80 anos. Todos os outros 79% da amostra foram classificados como pré frágeis, pois todos pontuaram ao menos um critério de fragilidade. A doença crônica mais associada com a fragilidade foi a osteoporose. Em relação a ingestão de nutrientes, somente a vitamina C mostrou diferença significativa entre os grupos. Na análise de contingência das adequações nutricionais, além da vitamina C, a vitamina A também obteve diferença significativa entre os grupos. Outros nutrientes mostraram maior ingestão e adequação pelo grupo de pré frágeis, como carboidratos, colesterol, ômega 6 e magnésio, mas sem diferenças significativas. Conclui-se que existe associação positiva entre osteoporose, vitamina A e vitamina C e fragilidade e que são necessários mais estudos com modelo longitudinal prospectivo para melhor elucidar a relação entre a ingestão e adequação nutricional e a fragilidade em idosos da comunidade
  • DOI: 10.11606/D.17.2019.tde-06052019-105515
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-03-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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