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Um estudo analítico da orquestração da Sinfonia n.º 11 de Cláudio Santoro

Juliano Lima Lucas Rodolfo Nogueira Coelho de Souza

2024

Localização: ECA - Escola de Comunicações e Artes    (https://doi.org/10.11606/T.27.2024.tde-13052024-152104 )(Acessar)

  • Título:
    Um estudo analítico da orquestração da Sinfonia n.º 11 de Cláudio Santoro
  • Autor: Juliano Lima Lucas
  • Rodolfo Nogueira Coelho de Souza
  • Assuntos: Santoro, Claudio 1919-1989; MÚSICA -- SÉCULO 20 -- BRASIL; MÚSICA CONTEMPORÂNEA -- BRASIL; SINFONIA; ORQUESTRAÇÃO; ANÁLISE MUSICAL; HERMENÊUTICA; Sinfonia n. 11 (1984) (peça musical); COMPOSITORES -- SÉCULO 20 -- BRASIL; Analysis; Brazilian Music; Contemporary Music; Espectromorfologia; Hermeneutics; Música Brasileira; Orchestration; Spectromorphology; Symphony
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Música.
  • Descrição: A partir da constatação do pouco conhecimento disponível sobre a orquestração de Cláudio Santoro, nossa pesquisa se propôs a averiguar de que forma suas estratégias em relação ao trato instrumental realmente possuem alguma importância significativa dentro de sua obra orquestral. Por isso, tivemos como objetivo principal analisar a orquestração de sua Sinfonia n.º 11, focando basicamente, mas exaustivamente, em seu primeiro movimento, objeto exemplar para o nosso estudo. Para tal fim, empreendemos inicialmente uma ampla revisão da literatura que contemplasse as pesquisas envolvendo a orquestração como objeto de análise. Nesse passo inicial, percebemos a multiplicidade de enfoques e abordagens, os quais categorizamos como estudo de transcrições, de estilos, de relações com a forma, do uso da tecnologia e dos aspectos em torno do significado. Em posse dessas informações, apresentamos, discutimos e aperfeiçoamos (quando necessário) as várias abordagens metodológicas encontradas, o que, inevitavelmente, nos levou a percorrer gradualmente nosso próprio método analítico, amplo e inclusivo. Aprimoramos os procedimentos de redução de uma música orquestral; exploramos o conceito de metamorfose tímbrica, baseado nas variações na orquestração dos elementos musicais; progredimos nos cálculos para encontrar a complexidade dos componentes envolvidos na orquestração, fundamentados nas propostas analíticas de Guigue (2011, 2018); lançamos mão da análise das imagens de espectrogramas e de análises de frequências para verificarmos como a orquestração ou um timbre são capazes de evidenciar aspectos estruturais, motívicos ou até mesmo simbólicos da obra; e propomos o entendimento da orquestração como um signo, a partir de autores como Peirce (2017), Tarasti (2002) e Monelle (1992), que abriram as portas para uma hermenêutica ilustrada, principalmente, pelas analogias com outros sistemas de signos, como narrativas
    mitológicas ou outras linguagens verbais, comportando-se basicamente como análises ficcionais, já citadas e defendidas por pesquisadores como Agawu (2004) e Guck (1994). Após esse percurso metodológico, analisamos os aspectos formais da obra com o intuito de nos aprofundarmos nas questões de sua construção e possíveis relações com as estratégias de orquestração do compositor. Culminamos nosso estudo com a análise da orquestração, propriamente dita, que contou com um olhar detalhado para as diversas estratégias de combinação instrumental encontradas, relacionando-as com as seções temáticas, mapeando-as em suas variações e estabelecendo diálogos com outras obras do próprio compositor ou de outros compositores como Ludwig van Beethoven, Richard Wagner e Dmitri Chostakóvitch. Por fim, concluímos que a orquestração de Cláudio Santoro em sua Sinfonia n.º 11 se une às funções de articulação formal, tornando-a significativa, inclusive em relação a outros parâmetros musicais, como a harmonia e a forma
  • Data de criação/publicação: 2024
  • Formato: 307 p il..
  • Idioma: Português

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