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Perfil antipsicótico da risperidona no modelo de inibição latente

C R R Alves R Delucia; Maria Teresa Araujo Silva; Congresso do Instituto de Ciências Biomédicas (3. 2001 São Paulo)

Resumos São Paulo: Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP, 2001

São Paulo Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP 2001

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  • Título:
    Perfil antipsicótico da risperidona no modelo de inibição latente
  • Autor: C R R Alves
  • R Delucia; Maria Teresa Araujo Silva; Congresso do Instituto de Ciências Biomédicas (3. 2001 São Paulo)
  • Assuntos: FARMACOLOGIA
  • É parte de: Resumos São Paulo: Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP, 2001
  • Descrição: INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Inibição latente (LI) é um procedimento comportamental animal proposto como modelo de perturbações na atenção que ocorrem na esquizofrenia. A LI pode ser entendida basicamente como um retardo no condiconamento quando um estímulo é repetidamente apresentado sem reforço. A LI apresenta-se diminuída em pacientes esquizofrênicos e em ratos tratados com anfetamina e fencanfamina (FCF). Os antipsicóticos podem produzir dois efeitos sobre a LI: facilitação e bloqueio da abolição induzida por anfetamina. O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito do antipsicótico risperidona (RIS) sobre a LI. MÉTODO E RESULTADOS: Ratos Wistar, machos, privados de água, foram submetidos aos três estágios do paradigma de LI: a) Pré-exposição ao som; b) Condicionamento: pareamento som-choque; e c) Teste: efeito do som sobre a resposta de lamber. Os animais foram divididos em pré-expostos (PE) e não pré-expostos ao som (NPE), e subdividos em grupo droga (RIS ou FCF) e veículo(VEI). Em todos os experimentos a RIS e a FCF foram administradas intra-peritonialmente 60 e 15 min, respectivamente, antes das fases de pré-exposição e condicionamento. Os exp. 1, 2 e 3 foram realizados utilizando doses de 0,5, 1,0 e 2,0 mg/kg de RIS, respectivamente. A ANOVA 2X2 revelou efeito significativo da dose de 2,0 mg/kg de RIS (n=30) F(1,26)=6,979, p<.03. A administração de RIS nessa dose resultou em claro efeito de facilitação da LI no grupo PE em relação ao grupo NPE
    (x+SE: PE=0,569+0,109; NPE=0,130+0,060), ao mesmo tempo que o grupo PL não evidenciava efeito de LI (x+SE: PE=0,128+0,073; NPE=0,070+0,032) Nos experimentos com doses de 0,5 e 1,0 mg/kg de RIS a análise de variância não demonstrou efeito significativo. Nos Exp. 4 e 5 verificou-se o efeito da RIS (2,0 e 4,0 mg/kg) sobre a abolição da LI induzida por FCF (3,5 mg/kg). No Exp. 4 observou-se interação dos fatores exposição e droga [F(1,36)=8,179, p<.01] e o teste de Duncan indicou que o grupo RIS+FCF não apresentou LI (x+SE: PL PE=0,480+0,078; RIS+FCF PE=0,174+0,043). Portanto, não houve bloqueio da FCF pela RIS, e a FCF eliminou a LI como habitualmente. No Exp. 5 houve efeito significativo do fator exposição [F(1,32)=4.671, p<.05; x+SE: PL PE=0.382+0.093; PL NPE=0.183+0.057; RIS+FCF PE=0.378+0.097; RIS+FCF NPE=0.222+0.084], indicando bloqueio pela RIS da abolição de LI induzida pela FCF. CONCLUSÃO: Os resutados sugerem um perfil antipsicótico para a RIS no modelo de LI, ou seja, a droga facilitou a LI e bloqueou a abolição da LI induzida pela FCF
  • Editor: São Paulo Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP
  • Data de criação/publicação: 2001
  • Formato: 1 v. pôster 246.
  • Idioma: Português

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