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Cefaleia por uso excessivo de medicamentos - análise retrospectiva de uso de analgésicos em Ambulatório Terciário de Cefaleia

Luis Fernando Canno Ferreira José Geraldo Speciali

2013

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Ferreira, Luis Fernando Canno )(Acessar)

  • Título:
    Cefaleia por uso excessivo de medicamentos - análise retrospectiva de uso de analgésicos em Ambulatório Terciário de Cefaleia
  • Autor: Luis Fernando Canno Ferreira
  • José Geraldo Speciali
  • Assuntos: CEFALEIA (PREVALÊNCIA CARACTERÍSTICAS FREQUÊNCIA); ANALGÉSICOS (USO ANÁLISE); ATIVIDADES COTIDIANAS (IMPACTO); MEDICAMENTO (USO)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A cefaleia por uso excessivo de medicamentos (CEM) é uma cefaleia secundário, crónica por definição, onde o uso excessivo de analgésicos é a principal particularidade que a diferencia das demais cefaleias crónicas, ou seja, além da frequência quase diária das crises, destaca-se o uso excessivo de analgésicos cimples, triptanos, derivados do ergot, antiinflamatórios e opióides. No Brasil, temos a dipirona como um dos analgésicos mais utilizados pela população e destaque para a falta de prescrição médica para uso dos diversos analgésicos. A dipirona associada ao isometepteno e cafeína, por exemplo, indicada para o tratamento de migranea, tem seu uso incentivado em propagandas da mídia, assim como outros medicamentos, o que favorece ainda mais o uso desordenado desses medicamentos que vão influienciar no desenvolvimento da CEM. O presente estudo, propôs-se à analisar o perfil demográfico e cultural, os analgésicos utilizados e características desse uso, características da dor, prevalência da CEM e relação entre o tipo de analgésico utilizado e variáveis como sexo, idade de inicio da dor, frequência, intensidade das crises e impacto nas atividades diárias, dos pacientes atendidos no Ambulatório de Cefaléia do Hospital das Clinicas de Ribeirão Preto/SP, além do principal objetivo em determinar a relação entre o tipo de analgésico utilizado e as variáveis já mencionadas. A amostra analisada foi de 388 pacientes, dentre 1098 prontuários selecionados; os indivíduos foram analisados no caso novo (primeiro atendimento) e nos retornos (para algumas variáveis); predomínio do sexo feminino (89%), da terceira à quinta décadas (55,3%), em indivíduos de baixa escolaridade (73%), além de maior prevalência da CEM (41,4%) e migranea (35,8%), dentre as cefaleias analisadas, foram alguns dos dados encontrados. A abordagem do ACEF, através do atendimento neurológico aos pacientes,
    mostrouse positiva ao reduzir a porcentagem de individuos que utilizavam analgésicos diariamente no caso novo (avaliação inicial), de 33% para 14% e do uso semanal, de 38% para 24%, reduzindo frequência e quantidade de analgésicos. Se por um lado a farmacovigilancia inadequada e dificuldade de acesso aos sistemas de saúdes podem ser consideradas como uma das responsáveis pelo uso indiscriminado de analgésicos e consequente gatilho para desencadeamento da CEM, por outro, orientação média especializada através de neurologistas, tem um papel relevante na prevenção e tratamento da CEM
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 49 p anexos.
  • Idioma: Português

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