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As águas do passado e os reservatórios do Guaraú, Engordador e Cabuçu: um estudo de arqueologia industrial

Fonseca, Filomena Pugliese

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia 2008-02-14

Acesso online

  • Título:
    As águas do passado e os reservatórios do Guaraú, Engordador e Cabuçu: um estudo de arqueologia industrial
  • Autor: Fonseca, Filomena Pugliese
  • Orientador: Uchoa, Dorath Pinto
  • Assuntos: Abastecimento De Água; Segregação; Lagos Artificiais; Cabuçu; Arqueologia Industrial; Industrial Archeology; Reservoirs; Segregation; Water Supply
  • Descrição: Nesta tese, com a metodologia da Arqueologia Industrial, foi analisado o sistema de abastecimento de água na cidade de São Paulo, nos primórdios do século XX, com o excepcional adensamento populacional do pequeno núcleo de estudantes, cujo destino de grande metrópole começava a delinear-se. Com o abandono da solução mais viável, ou seja, o aproveitamento do rio Tietê, que cortava o planalto paulistano, mas que carregava consigo toda sorte de impurezas, a alternativa das autoridades encarregadas do saneamento, foi a introdução de barragens na Serra da Cantareira, com diferentes técnicas construtivas, formando lagos artificiais, cuja forma de armazenamento, águas estagnadas, era motivo de controvérsias entre, engenheiros, médicos e sanitaristas do mundo inteiro. Porém, foi essa a opção escolhida, na tentativa de dessedentar a população paulistana, que enfrentava em 1903, a pior estiagem de toda sua história. Ao contrário dos outros dois reservatórios, Engordador e Guaraú, o do Cabuçu, já possuía ao nascer, os traços da notoriedade que ainda hoje o tornam admirável: a barragem foi projetada com o perfil prático do engenheiro norte-americano Edward Wegmann, revolucionário para a época, e que solucionou o problema do rompimento dos diques de contenção até então comuns, e por ter sido adotado pela primeira vez, no Brasil, o uso do concreto armado nas estruturas, e na construção de sua centenária adutora. Para o tratamento de suas águas, foi empregado de forma pioneira, o hipoclorito de sódio, que viria a eliminar, um grande número de doenças, que tinham na água um nexo causal, e finalmente, ao tornar o abastecimento menos elitizado, quando chegou aos bairros proletários, segregados espacialmente, e que até então, recebiam água em quantidade e qualidade não compatíveis com suas necessidades, transformando suas pobres habitações em moradias sem saúde.
  • DOI: 10.11606/T.71.2008.tde-18032008-124622
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Museu de Arqueologia e Etnologia
  • Data de criação/publicação: 2008-02-14
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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