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Poliaminas regulam a expressão de genes do seu metabolismo e resistência à infecção em macrófagos com Leishmania amazonensis

Zanatta, Jonathan Miguel

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2022-08-12

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Poliaminas regulam a expressão de genes do seu metabolismo e resistência à infecção em macrófagos com Leishmania amazonensis
  • Autor: Zanatta, Jonathan Miguel
  • Orientador: Muxel, Sandra Marcia
  • Assuntos: Expressão Gênica; Poliaminas; Óxido Nítrico; Macrófagos; Leishmania; L-Arginina; Resposta Imune; L-Arginine; Macrophages; Nitric Oxide; Immune Response; Gene Expression; Polyamines
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Os macrófagos são células fagocíticas do sistema imune e representam a primeira barreira frente à infecção com Leishmania. Leishmania é um protozoário causador das leishmanioses, doenças que apresentam manifestações clínicas classificadas em leishmaniose cutânea, mucocutânea e visceral. No contexto da infecção, o parasita é capaz de modular a expressão de genes do macrófago que afetam a atividade microbicida e a resposta imune frente ao parasita. A metabolização de L-arginina em poliaminas (putrescina, espermidina e espermina) em detrimento da produção de óxido nítrico (NO) favorece a infecção com Leishmania. As poliaminas são moléculas essenciais para a síntese proteica e síntese de macromoléculas nas células, e também proliferação e diferenciação celular. No presente estudo, nós avaliamos como a disponibilidade de L-arginina e poliaminas afeta a expressão de genes relacionados ao seu metabolismo em macrófagos de camundongos BALB/c infectados com Leishmania amazonensis e susceptibilidade à infecção. A privação de L-arginina em macrófagos durante a infecção com L. amazonensis aumentou a expressão de Nos2, mas não induziu produção de NO. Contudo, a suplementação com L-arginina não alterou a expressão de genes relacionados ao seu transporte e produção de poliaminas. A suplementação com L-arginina e putrescina aumentou a expressão de arginase 2 (Arg2) em macrófagos infectados comparado aos não infectados, enquanto a suplementação com espermidina ou espermina reduziu a expressão de Arg2. A suplementação com L-arginina e espermina aumentou a expressão de espermidina sintase (SpdS) em macrófagos infectados comparado aos não infectados. A suplementação com putrescina aumentou a expressão de Nos2, mas não aumentou a produção de NO durante a infecção. Enquanto, a suplementação dos macrófagos com espermina durante a infecção aumentou a frequência de células produtoras de NO. Os genes Slc3a2/Slc7a5 que compõem o heterodímero do transportador de poliaminas foram modulados. Houve o aumento na expressão de Slc3a2 em macrófagos suplementados com putrescina ou L-arginina e espermidina e de Slc7a5 na suplementação com espermidina ou espermina durante a infecção. A suplementação com putrescina também aumentou a expressão do gene da proteína quimioatraente de monócito (Mcp1) após a infecção. A análise de infectividade mostrou que a suplementação com putrescina, L-arginina e espermidina ou L-arginina e espermina reduziu a porcentagem de macrófagos infectados quando comparamos com a suplementação com L-arginina. Nossos dados sugerem que as poliaminas regulam a expressão de genes relacionados ao seu transporte e metabolismo em macrófagos e afetam a infecção com L. amazonensis.
  • DOI: 10.11606/D.41.2022.tde-23112022-162845
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2022-08-12
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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