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Percursos e obstáculos na Rede de Atenção à Saúde trajetórias assistenciais de mulheres em região de saúde do Nordeste brasileiro

José Ribas Galvão Patty Fidelis Almeida; Adriano Maia dos Santos; Aylene Emília Moraes Bousquat

Cadernos de Saúde Pública Rio de Janeiro v.35, n.12, art. e00004119 [17p.], 2019

Rio de Janeiro 2019

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HSP-43/2019 )(Acessar)

  • Título:
    Percursos e obstáculos na Rede de Atenção à Saúde trajetórias assistenciais de mulheres em região de saúde do Nordeste brasileiro
  • Autor: José Ribas Galvão
  • Patty Fidelis Almeida; Adriano Maia dos Santos; Aylene Emília Moraes Bousquat
  • Assuntos: INTEGRALIDADE EM SAÚDE; SAÚDE DA MULHER; REGIONALIZAÇÃO; NEOPLASIAS DO COLO UTERINO; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE; BRASIL; NORDESTE
  • É parte de: Cadernos de Saúde Pública Rio de Janeiro v.35, n.12, art. e00004119 [17p.], 2019
  • Notas: Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-31100004119. Acesso em: 30 Jun. 2021
  • Descrição: O artigo tem como objetivo avaliar a organização e o acesso à Rede de Atenção à Saúde em uma região de saúde, na perspectiva das usuárias. Foram cons-truídas trajetórias assistenciais de mulheres com lesão intraepitelial escamosa de alto grau do colo do útero, adscritas a diferentes modalidades de atenção primária à saúde (APS) de zonas urbana e rural, em municípios do interior e da sede de região de saúde do Nordeste do Brasil. As mulheres utilizavam a APS como serviço de busca regular para ações preventivas e assistenciais, mas reportaram barreiras de acesso para consultas médicas, sobretudo nas zonas rurais. Avaliações positivas foram vinculadas ao acolhimento e à re-presentação da unidade básica de saúde/unidade de saúde da família (UBS/USF) como lócus disponível para cuidados. Percepção de baixa resolutividade da APS esteve ligada à demora para o agendamento das referências, abaste-cimento irregular/insuficiente de medicamentos e rotatividade de médicos. As mulheres indicaram dificuldade de acesso à atenção especializada, mais evi-dente nos municípios do interior da região, com utilização de serviços públicos e privados. Todas as usuárias da sede da região realizaram exames de confir-mação diagnóstica e cirurgia pelo Sistema Único de Saúde. Apoio de familia-res, amigos e políticos atravessaram as trajetórias assistenciais. Comunicação interprofissional foi quase inexistente e entre profissional/usuária, precária. A rede regionalizada apresentou-se desarticulada e com fluxos desordenados, não garantindo acesso oportuno às usuárias dos municípios do interior e apre-sentando dificuldades adicionais àquelas da área rural, mesmo no município sede, desvelando a incompletude dos arranjos regionais e a manutenção de desigualdades de acesso inter e intramunicipal
    El artículo tiene como objetivo evaluar la organi-zación y el acceso a la Red de Atención de Salud en una región de salud, desde la perspectiva de las usuarias. Se construyeron trayectorias asistencia-les de mujeres con una lesión intraepitelial esca-mosa de alto grado en el cuello del útero, adscritas a diferentes modalidades de atención primaria de salud (APS) de zonas urbanas y rurales, en mu-nicipios del interior y de la sede de región de sa-lud del Nordeste, Brasil. Las mujeres utilizaban la APS, como servicio de búsqueda regular para acciones preventivas y asistenciales, pero infor-maron sobre barreras de acceso para consultas médicas, sobre todo en las zonas rurales. Las eva-luaciones positivas se vincularon con la acogida y la representación de la unidad básica de salud/ unidad de salud familiar (UBS/USF) como un lugar disponible para cuidados. La percepción de baja resolutividad de la APS estuvo vinculada a la tardanza para las citas con el especialista, su-ministro irregular/insuficiente de medicamentos y rotatividad de médicos. Las mujeres indicaron dificultades de acceso a la atención especializada aún más evidentes en los municipios del interior de la región, con utilización de servicios públicos y privados. Todas las usuarias de la sede de la región realizaron exámenes de confirmación diagnóstica y cirugía a través del Sistema Unico de la Salud. El apoyo de familiares, amigos y políticos se cruzó con las trayectorias asistenciales. La comunicación interprofesional fue casi inexistente y entre profe-sional-usuaria precaria. La red regionalizada se presentó desarticulada y con flujos desordenados, no garantizando el acceso oportuno a las usuarias de los municipios del interior, y presentando difi-cultades adicionales para las procedentes del área rural, incluso en el municipio sede, desvelando lo incompleto de los acuerdos regionales y la existen-cia de desigualdades de acceso
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: art. e00004119 [17p.].
  • Idioma: Português

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