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Gesso na produção de cultivares de milho com tolerância diferencial a alumínio em três níveis de calagem

van Raij, B. ; Furlani, P. R. ; Quaggio, J. A. ; Pettinelli Júnior, A.

Revista Brasileira de Ciência do Solo, 1998-03, Vol.22 (1), p.101-108 [Periódico revisado por pares]

Sociedade Brasileira de Ciência do Solo

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  • Título:
    Gesso na produção de cultivares de milho com tolerância diferencial a alumínio em três níveis de calagem
  • Autor: van Raij, B. ; Furlani, P. R. ; Quaggio, J. A. ; Pettinelli Júnior, A.
  • Assuntos: Acidez subsuperficial ; alumínio ; cultivar de milho ; gesso agrícola ; SOIL SCIENCE ; tolerância à acidez
  • É parte de: Revista Brasileira de Ciência do Solo, 1998-03, Vol.22 (1), p.101-108
  • Descrição: O gesso, nos últimos anos, vem sendo considerado como um insumo capaz de melhorar o ambiente radicular de subsolos ácidos. Contudo, ainda pairam dúvidas sobre a vantagem de usá-lo em solos que, embora ácidos, tenham sido submetidos a calagens e adubações anteriores. Também há pouca informação sobre o uso de gesso em presença de aplicações elevadas de calcário ou em plantas cultivadas tolerantes à acidez. No presente trabalho, é relatado experimento com calcário e gesso, realizado, de 1987 a 1992, na Estação Experimental de Tatuí (SP), em Latossolo Vermelho-Escuro álico textura argilosa, com o objetivo de avaliar o efeito de calcário e de gesso nas produções de cultivares de milho tolerante ou susceptível a alumínio, bem como o efeito dos corretivos na acidez do solo. O experimento foi instalado em parcelas subsubdivididas, com quatro repetições, em blocos ao acaso. Nas parcelas principais, foram aplicadas 0, 6 ou 12 t ha-1 de calcário dolomítico e, nas subparcelas, 0, 4 e 8 t ha-1 de fosfogesso; nas subsubparcelas, foram plantados dois cultivares, um sensível e outro tolerante a alumínio. Para as quatro colheitas obtidas (os dados de 1990 foram considerados perdidos), percebeu-se efeito significativo para a calagem nos dois tipos de cultivares. O gesso apresentou efeito significativo nas produções apenas para o cultivar sensível ao alumínio e, nesse caso, o efeito foi aditivo ao de calcário, proporcionando, em média, cerca da metade do aumento de produção devida à calagem. A calagem influenciou, consideravelmente, a reação da camada arável do solo, aumentando o pH, os teores de Ca2+ e Mg2+ e reduzindo a acidez potencial, mas pouco influiu nas camadas mais profundas, o que, provavelmente, se deveu ao fato de o solo ter recebido aplicações anteriores de calcário e de adubos com sulfato. O gesso influiu nos teores de Ca2+ e SO4(2-) em profundidade, embora de forma pouco pronunciada em relação às quantidades aplicadas, e não alterou as características de acidez. Pode-se concluir que, mesmo tendo alterado pouco as características químicas do subsolo, o gesso favoreceu a produção de cultivar de milho sensível à acidez.
  • Editor: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
  • Idioma: Português;Inglês

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