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"Política da consideração" e o significado das coisas a persistência de comunidades de práticas agroflorestais em São Paulo = "Politics of regard" and the meaning of things: the persistence of agroforestry practice communities in São Paulo

Marianne Sallum Francisco Silva Noelli; João Carlos Moreno de Sousa

Cadernos do Lepaarq Pelotas v. 19, n. 37, p. 356-389, 2022

Pelotas 2022

Localização: MAE - Museu Arqueologia e Etnologia    (PMS/17 )(Acessar)

  • Título:
    "Política da consideração" e o significado das coisas a persistência de comunidades de práticas agroflorestais em São Paulo = "Politics of regard" and the meaning of things: the persistence of agroforestry practice communities in São Paulo
  • Autor: Marianne Sallum
  • Francisco Silva Noelli; João Carlos Moreno de Sousa
  • Assuntos: CERÂMICA; MANEJO AMBIENTAL; MULHERES INDÍGENAS
  • É parte de: Cadernos do Lepaarq Pelotas v. 19, n. 37, p. 356-389, 2022
  • Notas: Disponível em:. Acesso em: 09 nov. 2022
  • Descrição: As comunidades agroflorestais sempre formaram os lugares mais numerosos no Brasil, até o presente. As suas relações sociais foram pautadas pela “política da consideração” e economia de colaboração, diferentemente do sistema patriarcal e mercantil europeu. As mulheres tinham proeminência nas comunidades e práticas autossustentadas, segurança alimentar, produção de materialidade e transmissão de conhecimentos. Em São Paulo, a partir de 1502 houve um contexto específico de colonialismo, onde as comunidades Tupiniquim transformaram as relações com parte dos portugueses em relações de aliança, parentesco e consideração, amansando-os e criando materialidades, a exemplo da Cerâmica Paulista. Os portugueses não dominaram as comunidades Tupiniquim, mas uma parte deles ingressou nas suas comunidades de práticas, formando posteriormente o “autonomismo paulista”. Nesse contexto, coexistiram práticas colaborativas e de mercado, incorporando pessoas, coisas e conhecimentos de diversos lugares, como um modo de vida diferente daquele desenvolvido nos núcleos urbanos e nas plantations. É preciso compreender que as comunidades tiveram diferentes processos históricos que permitiram as suas persistências até o presente. Há o caso das mulheres que continuam produzindo a Cerâmica Paulista, mas não se consideram indígenas; enquanto outras comunidades, como os Tupi Guarani de Piaçaguera (São Paulo), reivindicam abertamente a identidade “misturada” entre Tupi e Guarani e manifestam o interesse em retomar a produção cerâmica que deixaram de fazer no passado. É um exemplo que exige a reavaliação do apagamento acadêmico dos povos indígenas na historiografia, arqueologia e antropologia em São Paulo, pois essas pessoas estão presentes independentemente das narrativas que pessoas de fora têm produzido a seu respeito
  • Editor: Pelotas
  • Data de criação/publicação: 2022
  • Formato: p. 356-389.
  • Idioma: Português

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