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As dimensões da resistência em Angoche: da expansão política do sultanato à política colonialista portuguesa no norte de Moçambique (1842-1910)

Mattos, Regiane Augusto De

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-03-06

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    As dimensões da resistência em Angoche: da expansão política do sultanato à política colonialista portuguesa no norte de Moçambique (1842-1910)
  • Autor: Mattos, Regiane Augusto De
  • Orientador: Hernandez, Leila Maria Gonçalves Leite
  • Assuntos: Colonialismo; Moçambique; Resistência; Sultanato De Angoche; Angoche Sultanate; Colonialism; Mozambique; Resistance
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A presente tese tem por objetivo examinar a formação da coligação de resistência organizada, no final do século XIX, por chefes de Angoche, Sangage, Sancul e Quitangonha, dos grupos macua-imbamela e namarrais, às interferências da política colonialista portuguesa no norte de Moçambique. Esses chefes efetuaram vários ataques aos postos administrativos e militares portugueses, postergando a ocupação efetiva daquele território até 1910. O principal objetivo da coligação era a preservação da autonomia política, ameaçada pelas iniciativas de ocupação territorial e pela instituição de mecanismos coloniais, como o controle do comércio e da produção de gêneros agrícolas, a cobrança de impostos e o trabalho compulsório. Os participantes da coligação estavam inseridos num complexo de interconexões gerado pelas múltiplas relações estabelecidas por meio dos espaços políticos, culturais, religiosos e de trocas comerciais, que envolviam não apenas as sociedades islâmicas da costa, as do interior e as do mundo suaíli, como o sultanato de Zanzibar, as ilhas Comores e Madagascar, mas também indianos, portugueses, ingleses e franceses. Essas relações eram definidas pelo parentesco, pela doação de terra, pela religião islâmica e pelos contatos comerciais. Essas conexões facilitaram a formação da coligação de resistência no final do século XIX.
  • DOI: 10.11606/T.8.2012.tde-01082012-164035
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-03-06
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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